segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

...

Porque desejo tantas coisas que ainda não vi. E tenho medo de morrer não tendo vivido ou visto tudo aquilo que a minha mente construiu e sonhou.
Difícil viver presa quando a mente está solta.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Repetition

As coisas realmente são engraçadas. E isso pra não dizer que são estranhas. Ou tristes.

Ela queria, queria e queria e conseguiu o coração do rapaz. Mas nesse meio tempo, veio o outro. E o outro, por algum motivo, mexeu com ela... E bem mais do que ela imaginava, pensava, queria ou precisava. Talvez tenha acontecido por causa do frio que percorreu a espinha da menina qdo os lábios dele, do clandestino, tocaram os dela pela primeira vez, talvez pelo beijo perfeito que ele lhe deu, talvez pelo final de semana maravilhoso que ele proporcionou a ela, talvez pelo jeito de conversar, talvez tenha sido pelo modo como ele segurava as mãos daquela moça insegura ou ainda tenha sido pelo modo como tocava o seu rosto tímido. Talvez. Talvez. Talvez.
Fato é que foi só um final de semana e a menina passou a pensar no outro quase todos os dias. E por alguns grandes momentos até esqueceu o primeiro, o oficial... E ele percebeu: "vc está tão fria, distante". O que ela não sabia é que aquela frase já era um prenúncio. Um dejavu. No dia seguinte, algumas horas depois de ouvir a frase acima, ela recebeu uma mensagem do outro, do que não podia ou deveria... Uma mensagem simples mas que a deixou com o coração saltitando. E ela ficou com o celular na mão, olhando o texto de poucas linhas e, impulsiva como era, respondeu alguns minutos depois. E acredite, não foi uma resposta nada distante ou fria... Pelo contrário, foi uma resposta de quem está com saudade... A vontade era dizer mais: era falar que estava com saudade dele, do corpo dele, do beijo dele, do toque dele, da companhia dele... mas ela tentou se conter e só disse o necessário. Era uma moça digna, apesar de tudo. Por mais que quisesse não lembrar, tentou pensar no primeiro. Tentou. Tentou, Tentou. E sonhou, sonhou, sonhou.

sábado, 13 de novembro de 2010

Sobre Festas Natalinas

Fato: já estamos em novembro. Nem preciso dizer que o ano de 2010 voou. Lembro que quando eu era criança - e a mãe escondia meus brinquedos de Natal em cima do armário dela - o Natal demorava anooooooos pra chegar. Eu passava o ano inteiro esperando pelo meu belo presente e, vou te falar, demorava muito, mas muito mesmo, pra ele chegar...

Lá em casa, fazíamos aquelas mega festas de Natal. Reuniam-se a família inteira - e pensa que eu sou um ser que tenho 10 tios por parte de mãe e 13 por parte de pai - e os agregados, amigos e amigos dos amigos... E a festa rolava solta com muita comida e muito vinho. Era uma tradição. Com o passar dos tempos, os tios foram casando e passamos a fazer as tais festas em casas diferentes a cada ano. Ou seja, acabou a dinastia... rs. E acho que foi aí que comecei a achar o Natal uma coisa mto chata. Se bem que eu não lembro se eu achava legal naquela época... rs

O chato das festas de final de ano são aquelas baboseiras que as pessoas inventam: balanço dos erros e acertos do ano atual, lista de coisas que querem mudar no ano seguinte, amigo-oculto nas redes sociais, compras e mais compras, e o pior, aqueles beijos e abraços tão desnecessários e que me soam tão falsos entre pessoas que mal se falaram durante o ano inteiro. Acho tudo isso um saco. Sempre fico me perguntando qual a real necessidade disso. Tenho outras filosofias sobre o Natal, mais religiosas, é claro. Fico feliz por, nessa data, Deus ter enviado seu filho à Terra. E ponto. Não preciso ficar a noite inteira acordada por isso, e nem muito menos, gastar aos tubos, ou ainda, ser obrigada a ficar abraçando - e sendo abraçada - por pessoas que eu não tenho a menor intimidade... Enfim. Coisas da Elem...

Já o Reveillon eu acho massa. Talvez porque não tenha essa forçação - meu Deus, nunca escrevi essa palavra antes, que horrível rs - de barra. Gosto de passar a virada com os amigos em algum pico. Não importa onde, desde que seja na rua, tomando champagne, usando uma roupa predominantemente branca e uma calcinha rosa (sempre). Gosto do astral do Reveillon. Gosto das pessoas felizes, contando os segundos finais, todo mundo vira amigo, todo mundo se abraça, deseja feliz Ano Novo... Eu sei, é meio contraditório, mas é que o 24 não me passa essa alegria toda que o 31 passa... Vai entender.

Carlos Drummond de Andrade, que é um gênio, escreveu algo sobre a virada de ano e que é algo realmente espetacular. Ele disse o seguinte:

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente"

Não é perfeito? Eu acho. É exatamente isso que acontece... As coisas na realidade não mudam quando o calendário passa de 31 para 01, mas isso renova a esperança das pessoas de que, no novo ano que se inicia, tudo será diferente. É claro que todo mundo sabe que na verdade nada muda naquela meia-noite, mas a virada renova as esperanças de que tudo pode mudar, pode melhorar... "Nesse novo ano, não vou mais fumar", " Em 2011, vou emagrecer 10 quilos e nunca mais engordar", "A partir do dia 01 de janeiro, vou ler pelo menos dois livros por mês", etc, etc, etc.... Ninguém precisa esperar o dia 01 pra parar de fumar, começar a dieta/academia, ler mais, achar um amor novo, largar um amor velho... nada disso. Sabe que dia que a gente consegue essas coisas? No todo dia.... Todo mundo sabe disso... Mas a virada do ano tem esse poder mágico sobre as pessoas. E, no fundo, eu acho isso legal.... Acho que o ser humano precisa de uma data-chave, um marco... E é isso que o Reveillon proporciona: "a partir de agora, você vai mudar! O ano é novo e você também será" rs (um parêntese: Tanto isso é verdade, que todo aluno, ao comprar um caderno novo, promete estudar e manter o novo caderno organizado e completo.... Sim, o ser humano precisa de marcos... Como se o novo tivesse o poder de apagar todas as máculas do que é velho.... Hum, que filosófico... rs).


Ai, ai... mas admito... começar um novo ano é mto gostoso.... Pensar que tudo será diferente, mesmo quando tudo continua igualzinho é mto bom. Ter esperanças é mto bom.... Então, pra finalizar, serei objetiva: o que acho mesmo importante é passar bem por essas festas, seja com a família, com os amigos, ou até sozinho mesmo. O importante é estar em paz consigo e com o mundo... Fazer uma oração, agradecer, pedir, sonhar....Isso sim é importante. E depoooois, correr muito para eliminar os dez quilos e nunca mais achar, porque acredite, só planejar e pular ondinhas na praia de nada adianta se não nos mexermos...

Desejo a todos um bom feriado. Muitos beijos e fiquem com Deus

domingo, 31 de outubro de 2010

1º torraço 2011

E eis que eu, garota-carioca-suingue-sangue-bom, fui à praia... Depois de um longo e tenebroso inverno, pude finalmente pôr o biquininho, estender a canga na areia e tomar um solzinho. E em meio a cervejinhas, sanduíches e conversas fiadas sobre as beldades da praia, tomei um belo torraço. Comecei bem.

Como explicar isso? Como explicar que uma criatura nascida e criada nas praias do Rio de Janeiro - e adjacências - pôde simplesmente tomar um torrão e agora ficar parecendo um pimentão mal-feito? Pois é, não sei... talvez tenha sido a ansiedade em tomar sol, ou então a vontade tamanha de ganhar uma corzinha mais saudável que me fez esquecer que eu estava chegando na praia no pior horário - cheguei 13h30 - esquecer também que existe um tal buraco da camada de Ozônio que fica bem na direção da pacata cidade de Florianópolis, e esquecer completamente de uma coisa chamada protetor solar. Resultado? Adivinhem... Agora estou eu aqui, furta-cor, metade rosa, metade branca (só fiquei de frente), com uma marca gigantesca de um biquíni que não é o meu estilo (na correria, não achei a minha "cortininha-amiga" e tive que ir com um tomara-que-caia enoooorme) e além disso, com as coxas queimando de tão vermelhas.... Resumindo: estou ridícula. E ponto. Acho que estou mais do que ridícula: estou medonha.

Bom, já dizia a sábia Dona Bia, minha mãe: "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza". E eu, seguindo a regra, me lambuzei. E agora estou aqui toda ferrada com as pernas ardendo e a barriga parecendo um sei lá o quê... Fiquei tanto tempo sem ver o sol, que quando vi, me empolguei... E o pior é pensar que o bendito protetor solar estava dentro da minha bolsa, ou seja, do meu ladinho... e eu não passei sei lá por quê - e nem vou tentar mentir pra vcs... não foi um mero esquecimento porque no rosto eu passei - pelo menos isso. Foi então relaxamento mesmo. Pronto, falei. Aff.

Bom.. fora isso... a praia estava perfeita. Os amigos, as risadas, as conversas fiadas e até as fotos. Só o que não era perfeito era aquela mulherada que surge no verão com aqueles corpos perfeitos e bronzeados, com aquelas bundas enormes e sem celulite... Fico me perguntando de onde elas surgem... Mas enfim, isso já é assunto para um oooooutro post que não esse. Agora, vocês me deem licença que preciso renovar minha camada de pós-sol... A que eu passei há 15min já foi tragada pela quentura do meu corpitcho.... rs

Beijos e boa semana para todos!
Fui

domingo, 17 de outubro de 2010

Confuso. Mto confuso.

Existe um filme chamado Cidade dos Anjos... e eu gosto mto desse filme. Apesar de ele ter um final trágico e ser um filme mto antigo, eu continuo gostando muito dele. Já vi várias vezes e confesso que todas as vezes que vi, chorei. Geralmente, o filme terminava e eu continuava chorando na frente da TV... Pra quem não conhece, é a história de um anjo que abre mão de sua vida celestial para tornar-se um humano.

Hoje fiquei pensando sobre isso. Na realidade, o filme nos conta que os anjos invejam os homens por uma coisa que achamos meio óbvia: os anjos nos invejam porque nós, os humanos, temos a capacidade de sentir. Sentimos o calor do sol, sentimos o gosto dos alimentos, sentimos a brisa, sentimos o amor. Não, os anjos não sentem nada disso... e por isso eles nos invejam. No filme, o anjo Seth se apaixona pela médica Maggie e por isso desiste da sua imortalidade para viver esse amor. Mesmo não sendo compreendido pelos seus semelhantes, ele segue em frente porque acredita que por amor tudo vale a pena, que sentir vale a pena, acima de tudo. E é justamente sobre isso que eu andei pensando no final de semana...

Eu também acho que por amor tudo vale a pena. Mas sabe o que tem me deixado muito triste? A falta de capacidade de amar. A minha e a dos outros. Começando por mim... Sabe há quantos anos eu não digo para alguém "eu te amo" ?? Vários anos. Vários mesmo. E não que eu queira esconder o sentimento, mas simplesmente porque ele não existe em mim há tempos. E por motivos diferentes... Primeiro porque demorei demais pra me livrar do amor antigo e depois que me livrei, tornou-se quase impossível deixar que outro amor entrasse. Depois porque fiquei mto tempo sem acreditar no amor; para mim, "amar" ficou ligado intimamente a sofrer e/ou frustrar-me. Depois, porque eu descobri que as pessoas não merecem ser amadas, porque elas são más e porque elas mentem. Depois porque eu não achei mais alguém que realmente me fizesse pensar que ainda valha a pena. Enfim. Resultado disso tudo? Um enorme vazio dentro de mim. Um vazio que sim, também me faria desistir da imortalidade só pra sentir o que é o amor, no meu caso, novamente.

Hoje, nessa pós TPM, fiquei pensando no quanto me sinto oca, vazia e plástica por não ter nenhuma ponta desse sentimento dentro de mim. Senti uma saudade profunda de coisas que talvez nunca tenham existido... Senti saudades como se faltasse uma parte enorme do meu ser. Senti saudades de amar alguém. Saudade de dizer para alguém "eu te amo". Saudade de ser efetivamente humana. É muito estranho ser humana e não mais sentir. Não é o amor um sentimento genuinamente humano? Fiquei pensando que sou então um ser plastificado. Talvez, eu tenha perdido a capacidade de ser humana para me tornar um ser robô e nem saiba.

Odeio não morrer de amor. Odeio não sentir nada, absolutamente nada. Odeio não ter perspectivas, principalmente porque os outros também parecem ter perdido essa capacidade. Estou de saco cheio de esperar por uma coisa que não chega nunca. Cansada de forçar sentimentos e vê-los morrer em duas semanas por falta de água, por falta de cuidado, por falta de trato. Cansada de mais de tudo isso. Cansada de fantasiar e saber que no fundo é só ilusão, só cenário. Cansada de virar as costas e mandar pastar porque sei que não é o que quero mesmo. Cansada da minha incapacidade de confiar nas pessoas. Cansada de gente que não joga limpo. Cansada de ficar como um cachorrinho abanando o rabo pro dono, esperando que ele venha brincar. Quero algo que eu queira de verdade. É simples assim. Algo que eu saiba que vale a pena lutar, algo que me faça perder o fôlego, o ar, o sentido, a razão. Deu pra entender? Difícil, muito difícil.

Será que alguém pode me dizer a hora em que saio de cena? Onde eu assino pra mudar de vida?? Será que preciso apenas me jogar rumo ao nada pra ganhar a capacidade novamente, assim como o Seth fez?? Ou será que só tenho uma chance por vida?? Se for, estou mais ferrada do que eu pensava... Será que alguém pode me ajudar?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Raciocínio lógico

Esta semana encontrei uns blogs femininos mto engraçados e analisando os relatos alheios, percebi que há quase uma unanimidade nos assuntos referentes ao sexo. Especialmente no que tange o sexo com o sexo masculino. Fiquei pensando, escrevo ou não sobre isso? Resolvi: escrevo.

Há alguns anos a mulher vem conquistando seu espaço na sociedade... e essa luta trouxe alguns "benefícios", como por exemplo, as independências financeira, profissional e sexual. A mulher de hoje trabalha fora, gasta seu dinheiro com futilidades, viaja com as amigas, tem filhos quando bem entendem, escolhe casar ou não, sai da casa dos pais para morar sozinha, toma iniciativa nas paqueras e faz sexo apenas por diversão. E é para este último quesito que minha atenção se voltará.
Hoje é normal - e por que não dizer natural - a mulher tomar iniciativa quando está a fim de um cara. Até aqui, nenhuma novidade. Sim, e ela também tem peito suficiente para admitir que tem desejos e necessidades físicas como o sexo, assim como os homens sempre pregaram ter. Justamente por isso, a mulher também passou a encarar o sexo casual como algo inerente ao ser humano, seja ele de qual gênero for. Ok, todo mundo sabe disso... mas lendo esses blogs que citei aí em cima, me dei conta de uma coisa que eu nunca tinha parado para pensar.
Pois bem, se a mulher conquistou toda essa liberdade, o homem ficou onde nesse rolo todo? Em que tempo o homem ficou parado enquanto a mulher alcançava toda essa independência? Não sei. Mas comecei a pensar sobre isso... Se antes o homem era aquele que simplesmente cumpria sua obrigação de "pegar-aquela-mulherzinha-que-está-dando-mole" , hoje ele pode se dar ao luxo - assim como as mulheres - de negar essa mesma cidadã. Como assim? Explico. Antes funcionava assim, apenas o homem tomava a iniciativa nos relacionamentos, sejam eles de qualquer fim, logo, cabia à mulher o papel de aceitar o cortejo ou negar o pedido do macho-alfa-dominante. Hoje, com as mudanças da modernidade, com a mulher tomando a iniciativa da transa ou paquera, o homem passou a assumir um papel antes essencialmente feminino: negar. Ou pior, fazer doce.
Pensa comigo: hoje todo mundo concorda com o fato de que uma mulher chamar o cara para sair não quer dizer que ela queira casar e ter filhos com ele. Às vezes, e muitas vezes, ela só se sentiu atraída e quer algo que na maioria das vezes ele também quer... mas acho que ainda permanece no subconsciente do homem que se uma mulher chega nele, ela deve estar desesperada pra casar ou quer dar o golpe da barriga... Ora, ora..... que coisa mais idiota. E aí, o que ele faz?? Não faz: ele simplesmente SE FAZ. Aff...
Outro fenômeno comum: a mulher toma a iniciativa, chama o cara pra sair e sai com ele. No tico e teco masculino, ele ainda precisa engambela-la, afinal, ele é - e continua sendo - o homem da relação. Então o que ele faz? Ele fica com a mulherzinha em questão e promete mundos e fundos para ela: promete ligar, promete sair pra jantar, jura que nunca sentiu tanta perfeição com alguém, e essas promessas todas que os homens adoram fazer mas que são INCAPAZES de cumprir. Até aqui beleza. Só que quando o dia amanhece, esse cidadão-candidato (porque só promete) simplesmente some. Fico me perguntando: por que ele precisava fazer esse teatro todo?? A moçoila em questão já estava "conquistada"... ele não precisaria gastar tanto latim... É difícil entender isso? Ela não saiu com ele pensando: "vou para a cama com ele e depois virarei namorada, depois noiva, depois esposa, depois terei três filhos..." Não!!! Ela simplesmente pensou que ele é um cara maneiro, bonito, atraente e alguém com quem provavelmente seria bom manter um contato mais íntimo. Ponto. Agora, venhamos e convenhamos, se no meio da calibragem ele resolve fazer as tais promessas... possivelmente ela acreditará e xingará o rapaz quando ele sumir no dia seguinte. Contraditório? Não, nem um pouco... Ela queria sexo ou então mtos beijos na boca. Ele inventou de fazer promessas... Ora pois, se prometeu, então que cumpra, concorda? Afinal de contas, não foi ela que prometeu lavar as cuecas dele para todo o sempre em troca de uma noite caliente.
Eu sei, eu sei... mulheres são seres sensíveis e elas acreditam nas promessas vazias de qualquer um... Um "nossa, você é perfeita pra mim" desarma qualquer mulher e a torna altamente vulnerável. A minha pergunta é: por que o cara precisa falar esse tipo de coisa se ela já está na dele? Ele não precisa, entende?? Mas se fala... aí ferrou... por que a mocinha indefesa vai acreditar. Fato. Por mais moderna que ela seja, no dia seguinte ela vai dizer "aquele FDP disse que ia ligar e não ligou... Cachorro." Não seria muito mais fácil se todo mundo cumprisse apenas o seu papel? Claro que seria... Eu quero você, você me quer... Ficamos juntos. Pronto... Qual a necessidade de ficar com esses papinhos idiotas? "Olha, acho que estava escrito nas estrelas... a gente tinha mesmo que se encontrar... " Repito, quanta idiotice.

Enfim. Deixa eu voltar pro tema então. A questão é que sim a mulher tem avançado cada dia mais, especialmente no que diz respeito à sua sexualidade e feminilidade... Mas e o homem, será que ele está acompanhando essas mudanças todas? Será que eles estão aceitando com naturalidade toda essa independência feminina?? Não sei, acho que não. Claro que se você pegar essas revistas femininas por aí, sempre aparecem as famosas enquetes: "Você gosta que elas tomem a iniciativa?" ou "A iniciativa feminina assusta os homens?" E as resposta são sempre as mais bonitas possíveis, isto é, os homens sempre dizem que adoooram quando as mulheres tomam a iniciativa... mas não sei... isso não tem me convencido. Ou talvez, eles até gostem, mas simplesmente não saibam mto bem como administrar a questão. É, talvez seja isso.

Bom, foi só uma reflexão... nada pessoal, mesmo. É que realmente achei que valia a pena pensarmos um pouco sobre isso... E que fique bem claro: eu acho que todo mundo, homens e mulheres, devem ligar depois... Não sei, mas acho que isso faz parte da educação.... ligar, atender, responder... Tudo isso. Afinal, são dois adultos que tiveram um certo nível de intimidade... e, sendo otimista, se foi bom, vale manter o contato. E se foi ruim, vale mandar um sinal de que não ocorrerá mais. Porque se nada for dito, ficará sempre a dúvida... e a dúvida sabe como é.... faz a pessoa pensar em mil histórias mirabolantes....

Um grande beijo e deixem seus pareceres sobre o tema.. Quero ouvir a opinião de vocês!
Beijos e boa semana curtinha!!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Saga da Luz - 3ª parte

E pra quem não conhece: PARTE1 e PARTE2

Foi um final de semana agitado. Jogo do Figueirense, eleições, Seu Beltrano, churrasco nos Raupp... Mesmo assim aceitei o convite para o Boteco do Neco. Convite este surgido às 19h do domingo, quando meu corpo já pedia clemência para a minha alma...
- Oi, Elem! Vamos pro Neco hoje?
- Gata... não vai rolar... tô morta.
- Vamos, vai ser massa!! A gente volta cedo...
- Tá, mas eu tenho que sair de lá no máximo 23h30, trabalho amanhã...
Ok, eu fui. Afinal, o pior que poderia me acontecer era encontrar o bonitinho do chapéu Panamá com uma menininha e venhamos e convenhamos, isso já tinha acontecido... Logo, às 21h, eu estava prontinha e saindo com o carro da garagem. Liguei para a cidadã acima:
- Ow... tenho uma pergunta... quem vai?
- Ah... eu, meu gatinho, vc e um amigo meu...
Ah tá... acho que "tá rolando" umas segundas intenções por aí, mas tranquilo... Fui assim mesmo e ainda convidei mais um amigo que estava chegando do RJ naquela noite, só pra garantir:
- Não, gata.. não vou... Você vai ficar lá babando pelo novinho e eu não quero ver essa cena...
Beleza. Continuei meu caminho... Enfim, cheguei. Obviamente que a primeira coisa que fiz foi olhar para o alto e procurar indícios de um chapéu e um dono de chapéu alto.
- Olha, ele veio! Está lá no fundo, de chapéu e casaco preto!
- Ah, você está falando do *** ??? Eu conheço ele... Quer que eu te apresente?? - disse o amigo da minha amiga. Aquele... Pela primeira na vida eu agradeci profundamente a Deus por morar em uma cidade-ovo onde todos se conhecem.
Alguns minutos depois (vejam bem, eu mal tinha chegado no lugar... rs):
- Oi, quero te apresentar uns amigos... A Fulana, o ciclano e a Elem.
- Olá!
Papo vai, papo vem... Percebemos que, de uma hora para outra, todos os outros seres tinham evaporado. Estávamos apenas nós dois: o novinho - que agora tem nome, sobrenome e maioridade penal - e euzinha. Ele, do alto do 1,91m dele, e eu, do alto do meu 1,59m...
- Você quer dançar?
- Sim, claro!
Trocamos alguns passos - confesso que os meus eram meio desconcertados, mas tdo bem... - se ele se importou, não demonstrou. Não vou dizer que me senti a Bella Swan pq essa é uma outra história, mas foi algo mais ou menos assim. E em meio ao "dois-pra-lá-dois-pra-cá" e às conversas fiadas, surgiu aquele silêncio e aquele aproximar que a gente sabe onde termina... Ele segurou meu rosto suavemente e... nos beijamos. U-A-U! Que "beijobom", como diria ele!! hehehehe
Após vários lances e várias horas de conversa, ele me perguntou se valeu a pena a saga (sim, eu fui obrigada contar tudo - ou quase tudo - pra ele...) e obviamente que eu disse que valeu. Até porque valeu realmente... Aliás, nem esperava que seria tão bom. E pra quem precisava ir embora às 23h30, vi no relógio as horas passarem... Pena que nem tão lentamente qto poderia ter sido... Mas o que posso dizer é que às 2h ainda era cedo.... rs
No dia seguinte fui trabalhar como ? As pernas bambas, reflexo dos agitos do final de semana e das poucas horas de sono, e o sorrisão grudado na cara. Mas posso garantir: Valeu, ô, se valeu.... =)

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Eu não ia colocar essa história aqui, mas enquanto estávamos abraçadinhos diante do mar (namorar em Floripa é sem igual) eu pensei alto: "putz, terei que escrever um terceiro texto" e ele quis saber do que se tratava... E também, já que vocês acompanharam a história, acho que seria minha obrigação mantê-los atualizados. Pelo menos até esta parte... (risos). Sendo assim... aqui está. E como eu digo sempre: foco é tudo na vida...


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Bom, estou indo pra Blumenau hoje para curtir um chopp alemão. Se soubesse falar alemão, diria "Saúde" para todos vocês, mas como não sei, direi o de sempre: MUITOS BEIJOS E BOM FERIADÃO PARA TODOS!!! Fuui!

sábado, 25 de setembro de 2010

Pensamentos

Não que eu seja puritana demais ou pervertida demais, mas dificilmente as coisas me chocam. Entretanto, esta semana fiquei chocada com coisas que vi, ouvi e li.

Todo mundo sabe que tenho uma visão meio machista sobre a fidelidade. Já escrevi sobre isso algumas vezes e continuo defendendo a bandeira da fidelidade. Sou fiel, sempre fui e pretendo continuar assim. Ponto. Mas isso não quer dizer que eu não saiba (e aceite) a diferença entre amar alguém e trair alguém. Como assim ? Aprendi há alguns anos que trair o seu parceiro não significa necessariamente que você não o ama. Mas, como já dizia alguém, devagar com o andor porque o santo é de barro.

Pera lá... O que tenho visto de casos de traição tem me chamado a atenção. Não sei se pela naturalidade, ou pela falta de cuidado com o parceiro, ou pelo crescente número ou ainda pela igualdade entre os sexos (feminino e masculino) neste quesito. Desde semana passada eu queria falar sobre isso, quando recebi uma proposta um tanto quanto incoveniente de um cara casado que insistiu em me convidar para "fazer alguma coisa", na hora eu quisesse, quando eu quisesse... E ao ouvir o meu não, seguido claramente da explicação "porque você é casado", o cidadão ainda teve a cara de pau de responder da seguinte maneira: "isso que você falou aí não tem nada a ver, o fato de eu ser casado não me impede de fazer nada"... Fiquei tão enojada que acabei decidindo o tema desta semana: Traição. Os dias foram passando e acabaram trazendo novos acontecimentos sobre a mesma temática. Histórias que me deixaram tão de boca aberta que foi impossível não escrever realmente algo sobre o assunto.

Vamos lá então. O que eu penso sobre a traição não mudou. Principalmente pelos meus valores. Não gosto, não curto, não é a minha, não acho justo com a pessoa que está do meu lado, não acho justo comigo, acho estranhíssimo PARA MIM. Porém, tenho (ou tinha) uma tendência a não condenar quem faz. Aliás, há muito que procuro não condenar ninguém por nada. Mas, gente, calmaê... A coisa está se tornando tão absurdamente banal que fiquei meio preocupada e confesso que com um certo nojo de tudo... Uma traição ocasional, uma pulada de cerca, um tesão que não deu pra segurar, um envolver-se emocionalmente com outro dá pra entender com um certo custo. Mas a traição por traição, um hábito... isso não dá pra entender. Eu pelo menos não consigo. Será que é tão difícil assim se colocar no lugar do outro ?? Eu não teria coragem de cornear um cara que está comigo. Já tive oportunidades e sinceramente não consegui. Primeiro porque acho uma falta de respeito extrema com a pessoa que está comigo e segundo porque acho uma falta de respeito extrema comigo e com o meu corpo. Por isso não faço. Mas já fui traída e isso não é segredo pra ninguém. Claro que não tenho o menor orgulho disso, mas toda aquela situação me fez entender outras que viriam e que ainda virão. Passei a olhar a infidelidade com outros olhos, confesso. Mas, mesmo assim, mesmo tendo uma visão mais ampla sobre infidelidade, esta semana meu estômago embrulhou quando esse carinha que citei aí em cima ficou insistindo, tratando a esposa como uma babaca... Meu estômago embrulhou quando descobri que um infiel que conheço não trai só por tesão como eu pensava, mas trai por diversão tb, me embrulhou o estômago quando li uma msg pedindo pra uma amiga confirmar que "ia dormir fora" pq ia sair com um outro rapaz que não o seu namorado de 4 anos, me embrulhou o estômago a naturalidade com que a frase "sou extremamente infiel" foi proferida... Pelo amor de Deus, não quero parecer a senhora da moral e dos bons costumes... mas foi punk ouvir tudo isso em uma mesma semana e não vomitar. Me senti uma menina pura e virginal diante de tanta coisa suja, de tanta hipocrisia. É assim que são os casamentos de hoje em dia? Uma farsa??

O texto não tem nenhuma finalidade... muito menos a de criticar alguém... É só um desabafo sincero meu. Um desabafo de quem se pergunta aonde o mundo e as relações humanas foram (ou vão) parar... Fiquei pensando sobre as minhas concepções e valores... Fiquei pensando no quanto é realmente difícil encontrar alguém hoje em dia com quem valha a pena ficar... Fiquei pensando em mim mesma... Fiquei com vontade de ligar para um certo alguém e dizer "viu o que você perdeu? Você merecia encontrar alguém que te corneasse muito também"... Mas depois de tantos pensamentos e frases na minha cabeça, decidi que o melhor era continuar assim, mantendo firmes os meus ideais de relacionamento e de fidelidade. Fiquei pensando na grande putaria que o mundo está se tornando (ou já se tornou)... Por que as pessoas querem manter relacionamentos estáveis se mantêm outros instáveis por fora? Pra que namorar, noivar, casar se não conseguem deixar a vida promíscua ?? Já pensou no quanto mal essas pessoas fazem a si mesmas e aos cônjuges? Já pensou no quanto doerá se um dia for descoberto, tanto no traidor quanto no traído? Gente, eu já descobri traição e posso dizer que não há dor no mundo igual... E não há nada no mundo que faça sarar... mesmo com o passar do tempo, aquela ferida se mantém. Custa, então, a gente ter um pouquinho mais de cuidado com quem está ao nosso lado??? Quer trair ? Quer transar com outras pessoas ? Quer "renovar" ou "provar carne nova" ? Fique sozinho... Você não tem o direito de expor tanto assim a pessoa que você diz amar. Ninguém tem esse direito...

Enfim. Nada disso é da minha conta mesmo... E é tudo muito sujo... Prefiro não me sujar, prefiro realmente não me envolver com nada disso. Perdoe-me o radicalismo, mas realmente foi demais para minha cabeça e meu coração puritano. É isso então, fiquem todos com Deus.

Um abraço.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Reflexos da luz embelezadora

E continuando a saga... lá fomos nós no tal do Boteco do Neco tentar descobrir quem era o moçoilo do chapéu Panamá (para quem não sabe sobre o que eu estou falando, atualize-se aqui).
Pois bem, domingão à noite, eu e a parceira de roubadas despencamos para Sambaqui. Chegamos no local e percebemos que o tal boteco nada mais era do que uma calçada coberta com umas telhas, tipo um ancoradouro de barcos, porém cercado de tábuas e com entrada a 10 reais. Do lado de fora, eu ouvi uma voz feminina cantando, ou seja, não era o rapazinho que eu procurava. Mas já que estávamos lá, entramos. Afinal, sempre pensei quem está na chuva é pra se molhar... e eu não sou de voltar atrás nas minhas decisões. E sim, eu estava decidida a comer o cérebro daquela coisa fofa e dar o golpe. Pois é.
Ainda estávamos em fase de reconhecimento do local quando percebo um ser alto adentrando o local... Rapidamente, olhei para o rosto dele para procurar as covinhas-bandidas... e adivinhem... elas estavam lá. Há! Deu certo, era ele... mas... não o reconheci de imediato... afinal, ele estava sem o chapéu... sem a camisa de botão.... sem aquele estilo "carioca malandro da década de 50"... Pelo contrário. Ele estava com um moleton à la 15 anos... e com a blusa do Avaí - mesmo depois de uma derrota de 3x1 em casa... E com um cabelinho nada sexy. Meu Deus. Cutuquei a amiga, ela olhou também. Ficou em dúvida. Mas quando ele sorriu... batata, era ele! Amiga e eu nos olhamos. Olhamos para ele. Nos olhamos de novo. Pergunta um: "Elem, o que vc viu nele??" Pergunta dois: "Quantos anos será que ele tem?" . Meu Deus, medo da resposta. rs
Passamos boa parte da noite observando todos os passos do menino (sim, porque ele é um menino), ouvindo as conversas dele e reparando no modo com ele dançava.... Pois é, ele estava com uma parceira... que não era a mulata-Sargenteli do último episódio, maaaaas também era uma mulata. Olhei para o meu bronzeado branco-escritório e pensei: Já era... definitivamente, não faço o tipo dele. A minha amiga foi além: "Elem, essa menina deve ser coleguinha de recreio dele... Porque se ele parece ter 18 anos, ela deve ter uns 15,16. Eles devem merendar juntos na escola... " Morri. Pensei nos meus 31 e pela primeira vez senti a minha idade pesar horrores. Aaaah, cadê o buraco para eu enfiar a minha cabeça? Não, não tinha.
O jeito era babar no modo como ele dançava. E admirar a boca apetitosa que ele tem. E morrer de inveja da tal moçoila de cabelos enrolados. E de repente, me vi numa situação muito... hãn... digamos, estranha: ao mesmo tempo que eu pensava que eu não podia querer beijar um bebê como aquele, eu pensava em como eu adoraria beijar um bebê como aquele. Fato é que querendo ou não querendo, eu não beijaria. Pelo menos não naquele dia.... Afinal, naquela noite, novamente, ele estava acompanhado. Maaaas, há de haver um dia em que eu estarei torrada de sol e ele estará disponível no mercado... rs
Pra finalizar o nosso belo programa de índio, lembrei que já dei aula em Santo Antônio e em Sambaqui. Matutei com os meus botões e falei para minha amiga: "Já sei. Esse moleque deve ser amigos dos meus ex-alunos... É só investigar" E como amiga é sempre amiga, ela me olhou e respondeu: "Elem, se bobear esse moleque deve ser FILHO dos seus ex-alunos... " Depois desse choque de realidade - e banho de água fria - limitei-me a passar a mão pelos meus cabelos lisos e dizer: "Ok, vamos embora". Imagina o bate papo entre a minha pessoa e o meu ex-aluno:
- Olá...
- Oi, professora, que bom te rever
- Pois é.... mas e aí... será que vc não faz um esquemão entre mim e o seu filho, não???

É, definitivamente... acho que não ia pegar bem... hehehe
Coloquei minha viola no saco e segui rumo ao Continente. Mas não se preocupem... a saga continua e eu ainda não desisti... Sendo assim, aguardem as cenas dos próximos capítulos...

domingo, 12 de setembro de 2010

Luiza Brunet

Ontem estava eu no mercado quando uma coisa me chamou atenção. Achei que valeria a pena falar sobre. Então vamos lá.

Sabem aquelas revistas que ficam próximas aos caixas? Pois então. A história começa com elas... eu estava lá observando-as e pensando "quem acredita nisso? Quem acredita em matérias como 'Chape a barriga em 7 dias' ou ainda 'Perca 25kg em um mês comendo de tudo'?". Não sei... Só sei que enquanto eu lia essas notícias miraculosas, me deparei com algo que realmente me chamou a atenção: a Luiza Brunet.

A bela modelo, que conta atualmente 48 primaveras, está na capa da revista Cláudia de setembro. Até aí, nada de mais, vocês vão pensar... Realmente, nada de mais... Ela é modelo e já fotografou um centena de vezes para a tal publicação... Mas o que me chamou a atenção foi a foto dela. Sim, ela estava lindíssima como sempre, mas com um quê a mais de realidade... continuei analisando a foto quando percebi um pequeno texto sob o braço da modelo: "Luiza Brunet sem photoshop" Aaaaah, eu sabia que tinha algo diferente... rs

Comecemos então. Faz tempo que deixei de acreditar nas fotos dessas publicações porque definitivamente nenhuma mulher pode ser tão perfeita quanto elas mostram. Mas mais do que isso, essas fotos me irritam porque afrontam a minha inteligência -por exemplo quando mostram a senhora Suzana Vieira de biquini, exibindo um corpo que obviamente não é o dela, com a manchete "Linda aos 105 anos". Sim, eu tenho vontade de mandar todo o editorial da revista praquele lugar. Vá se ferrar, eu não sou idiota. Outro exemplo muito bom também é a capa da Boa Forma com a Carol Castro... Gente, aquela menina tem uma tatuagem medonha e gigantesca na barriga... eu já vi em vários lugares... Mas não na capa da Boa Forma de junho. Ok, penso eu: será que só eu sou louca? Ou será que só eu sou sã? Pelo amor de Deus, mulheres com a perfeição mostrada nas revistas não existem!


Só que o problema é que toda a mídia vende esta imagem, este ideal de beleza feminina... e a mulherada, tola, acredita que é possível e começa a fazer tudo - vejam bem, eu disse TUDO - para alcançar aqueles corpos e cabelos que nem sequer existem! As meninas cada vez mais cedo estão sofrendo com distúrbios alimentares, as mulheres estão se sujeitando cada vez mais a procedimentos cirúrgicos, os corpos estão cada vez mais plastificados... Pára tudo, onde vamos chegar ?? Ou melhor, onde queremos chegar??

Não, eu não estou fazendo aqui uma ode à feiura... Não é isso... Claro que alguns retoques são legais e até mesmo necessários, mas temos que ter um pouquinho de bom senso. A idade chega pra todo mundo - a menos que morramos cedo. Será que dá pra encarar isso com um pouquinho mais de naturalidade? Uma menina de 20, tem a beleza dos vinte. A de 30, a dos trinta. A de 40, as do quarenta, e assim sucessivamente... O que não podemos achar normal ou bonito é uma mulher de 70 anos querendo mostrar uma "cara de frigideira" pagando de gatinha. Pelo amor de Deus... Sejamos sensatos... Isso é, no mínimo, ridículo.

E por que a reportagem me chamou atenção? (confesso que fui obrigada a ler a íntegra quando cheguei em casa) Porque a Luiza está linda! Mesmo com os pés de galinha no canto dos olhos, mesmo com a pele do braço sem aquela viscosidade natural, mesmo com as maçãs do rosto menos durinhas... Ela é linda aos 48 anos e aparentando 48 anos! Isso é importante! Fico pensando qual a graça de se ter, em uma revista, aquela perna de 18, malhada e sarada se quando eu precisar usar um shortinho na praia não vai ter photoshop na vida real? Sei lá... Mas tem umas tantas aí que devem saber... rs



E agora deixando os programas de imagem um pouquinho de lado, vamos pensar nessas neuras aí de silicone, botox, faca e etc. Pense comigo: quantas pessoas você conhece que não precisavam de nenhum retoque e no entanto se submeteram a alguma cirurgia estética? Tenho certeza que todo mundo conhece pelo menos uma pessoa assim. Eu conheço algumas. Entendam, sou super a favor do silicone, por exemplo, eu acho realmente lindo... E eu mesma faria uma boa lipo nas minhas ancas gigantes... Vejam bem, eu não estou falando disso... Estou falando sobre o exagero: sobre aquela mulher que coloca 5l de silicone em cada mama, sobre aquela outra que arranca as costelas para ter a cintura mais fina, sobre aquela que não deve mais enxergar direito porque já esticou tanto a cara que já virou nissei, sobre aquela que é linda, mas mesmo assim, entra na faca com a certeza que precisa ter o corpo da Barbie - se é que a Barbie ainda é considerada padrão de beleza... Sim, porque, acreditem, algumas donas por aí já são lindas do jeito que estão, mas acreditam que o ser "linda" é ser como as mulheres das capas da Nova.... Hello, aquilo lá não existe! Basta uma busca de cinco minutos no Dr. Google e tcharam: 362 MIL resultados ('artistas sem photoshop')... acredite, aquelas beldades são pessoas normais como você e eu... Elas também têm celulite, estria, olheiras e marcas de espinha. A diferença? Elas também têm um carinha, diferentemente de nós, reles mortais, que mexe em cada detalhe de suas fotos. Fato. E além do mais, elas vivem da imagem... e esta é a desculpa preferida para "fazer qualquer coisa em nome da beleza".

Eu não sei... sempre que penso sobre esse lance de estética chego ao mesmo denominador. E sabem qual? Auto-estima baixa. Baixíssima, na real. Não consigo acreditar que uma mulher feliz e bem resolvida possa ter tantas neuras... Alguém que se sujeita a tantos procedimentos, plásticas, bisturis, estica-e-puxa e etc só pode ser extremamente infeliz... Não tenho outra explicação. Uma mulher realmente feliz e de bem com a vida reconhece que tem uma barriguinha safada sim, mas não transforma a presença dela na terceira guerra mundial contra si mesma. Essa é a diferença.

Eu sei que é difícil envelhecer... Eu penso nisso todos os dias à noite quando eu PRECISO passar o meu Chronos 30+... Juro que penso... Como eu disse antes, a questão não é se embarangar, não se cuidar. A questão é manter o senso... especialmente o senso do ridículo. Mulheres são vaidosas por natureza e isso ninguém jamais vai mudar. Porém... Sejamos vaidosas, mas valorizando principalmente aquilo que temos de melhor. E acima de tudo: vamos nos amar. Amem-se! Garanto que uma mulher que se valoriza atrai muito mais olhares do que qualquer siliconada ou photoshopada...

Bom, então era isso. Eu quero parabenizar a iniciativa da revista Cláudia. E que outras publicações também sigam o exemplo. Afinal, mulheres devem ser mostradas como realmente são: lindas em qualquer idade.

Um grande abraço.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sobre plantas e afins

Como eu disse no Twitter, a melhor (e a pior) coisa no ser humano é a capacidade que ele tem de surpreender. O problema é que, geralmente, surpreende-se por coisas não muito legais.

Ok, eu não sou o tipo de pessoa que corre atrás de ninguém, e isso vocês já devem ter percebido. Prefiro perder por W.O. a ficar enchendo o saco de alguém com as minhas carências e infantilidades. Pois bem. Sendo assim, não costumo fazer muita questão de que as pessoas corram também atrás de mim, e que isso fique bem claro. Sinceramente não faço. Sempre pensei que relacionamento é uma via de mão dupla, ou ainda efeito espelho, sacas? Então... Como sou assim, não esquento muito quando percebo que algumas pessoas não estão numa nice. Entendo mesmo. E por isso respeito os momentos alheios até que o ser em questão queira falar sobre determinada coisa. Ou não.
A questão é que tudo tem limite. Tipo, eu não me importo se num dia que você não está legal, você não falar comigo. Não me importo mesmo. Tem dias em que eu também não quero falar com ninguém. Mas se isso acontece semanas a fio, eu vou estranhar. Mas nunca, jamais, procurarei saber o que aconteceu.
Porém, se você fala comigo em uma semana e em outra não, e aí volta a falar de novo e logo em seguida, para novamente, e aí depois volta de novo.... ah, eu te garanto: eu vou me enfezar. Não que pra mim seja algo mto dificil de lidar, mas o que não vou admitir é ser tratada como uma samambaia que você fala quando tem vontade e não fala quando não tem. Que fique bem claro: eu não sou uma planta. Olha, é muito difícil eu cortar relações justamente porque eu sou relax nesse sentido... Não exijo atenção o tempo inteiro, não exijo "oi" diário, não exijo abraços nem beijos... Em outras palavras, eu não ligo pra muita coisa. Mas tem uma coisa que eu exijo: respeito.
Mas, como já disse uma vez, tudo o que acontece na nossa vida é com o nosso consentimento - ou não é? Eu me permito ser magoada ou não, eu me permito ser amada ou não, eu me permito ser enganada ou não, e por aí vai. Logo, eu me permito ser tratada como uma pteridófita. Ou não.
E eu ando meio de saco cheio de ser depósito de carências e frustrações alheias. Eu não tenho filho e nem tenho marido. Eu tenho 4 cachorros e só. Eu não sou obrigada a ficar aturando TPM de ninguém, do mesmo modo que ninguém é obrigado a aturar a minha (e olha que a minha é fuderosa). Eu não tenho culpa se o ser humano deposita sonhos e constrói planos em cima do outro... não tenho culpa mesmo. O que não vou admitir é neguinho depois enchendo o meu ovário porque não deu certo... por acaso alguma vez pediu a minha opinião? Alguma vez OUVIU a minha opinião ? Então não venha me amolar agora. Só digo uma coisa: eu não sou modelo pra ninguém e nem mesmo sirvo de exemplo. Tô cansada dessa coisa de ficar sempre respondendo pela frustração do outro... eu não me entendo nem com as minhas próprias frustrações, quem dirá lidar com as de terceiros.
A questão é: eu vivo a minha vida. E se você quiser fazer parte dela, tem que gostar de adrenalina. Eu não escondo nada de ninguém, não tenho medo de cara feia e nem muito menos meço palavras para dizer o que eu penso... Então, pra que me cobrar se eu nunca te prometi o infinito azul do céu?
Hoje duas cenas me chamaram a atenção e as duas tinham o mesmo fundo musical. Nas duas, pessoas se magoaram porque não correspondi as suas expectativas. Agora me diz: que expectativas eu prometi? Vamos repensar um pouco: quem as criou ?? Ah tá... só para manter a ordem no raciocínio.
Bom, o lance é o seguinte. Eu não sou uma planta e eu não vou mais admitir que pessoas falem comigo qdo têm vontade e/ou depois simplesmente finjam que nada aconteceu. Porque eu não tenho plantas justamente porque não tenho saco para adubá-las e nem muito menos conversar com elas todos os dias. Quer saber a real? A gente planta e cultiva certas sementes e depois não dá conta das árvores que nascem e crescem, essa é a verdade. E aí, sem saber onde enfiar uma árvore gigante, enfia embaixo do tapete do outro. Só que no meu tapete não tem mais espaço. Quer saber ? Vá podar você a sua própria árvore...

Já dizia a minha mãe: o mal a gente corta pela raiz.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Bendita luz

Mulher é phoda.

Estava ontem eu no bailinho requebrando o esqueleto, quando de repente eis que me deparo com um ser alto, com covinhas e usando um charmoso chapéu Panamá. Pensei: "uhull". Porém, ao me aproximar do cidadão em questão, percebi que ele estava lá "chavecando" um mina - não muito bem apessoada, diga-se de passagem. Tá, admito, ela parecia uma mulata do Sargenteli. Depois da fome... Enfim. Fato é que a cidadã não estava dando a menor bola para o meu bonitinho do chapéu. Ele lá tentando e ela ignorando o menino, quase matando-o de diabetes de tanto doce....

Ok.

Lá pelas tantas, o cantor do tal bailinho disse lá do alto do palco: "queria chamar aqui no palco o mocinho que canta no Bar do ***. Chama ele aí pra mim, esse aí do chapéu". Ora, ora... era o meu bonitinho. Pois bem, interromperam o chaveco do moçoilo e o fizeram subir no palco. E ele cantava. Que coisa.

Aí, estando o moço em cima do palco, cantando com seu chapéu e tudo, adivinha o que aconteceu? A tal moça que até poucos minutos estava esnobando o pobre rapaz, como num passe de mágica, resolveu dar uma condiçãozinha pra ele. E pra fechar com chave de ouro, ela ainda terminou a noite pagando de primeira-dama do samba exibindo seus dotes de "passista do Sargenteli" ali mesmo, em cima do palco.

E eu, que sou um ser que tenho tantos dotes sambísticos quanto um palmito, terminei a noite fugindo de um ser de 17 anos que jurou que ia conseguir fazer um esquemão entre mim e ele. Aff.

Pensamento da noite??? A luz embelezadora do palco é phoda.

sábado, 4 de setembro de 2010

Sobre amigos e namorados

Eu sei, já falei das fôrmas de gelatina. E já falei principalmente que devemos ter fôrmas de silicone, daquelas que se moldam às nossas gavetas. Mas... Não é tão simples assim. E vocês sabem disso.

Andei pensando mais uma vez sobre esse assunto esta semana... No quanto é difícil encontrar alguém que caiba perfeitamente nos nossos critérios... e isso obviamente me fez pensar na questão dos moldes, modelos, formas, etc. Tá, a gente tem que se abrir para o novo, deixar as coisas acontecerem, experimentar pra ver no que dá, essas nóias todas aí que você e eu ouvimos todos os dias. Mas quer saber ? Eu quero alguém que se enquadre sim no meu perfil idealizado. Claro, ele não precisa ter todas as medidas exatas de altura, largura e extensão... mas pô... já que eu vou passar o resto da vida com ele (ou pelo menos alguns preciosos dias), será que não posso mesmo escolher qual o formato e modelo eu quero?? Se até meu carro, meu sutiã, meu salto e meu caderno eu escolho as dimensões, por que então não posso escolher o meu namorado, ora bolas?

Eu tenho um padrão que eu busco sim. Quero alguém que se encaixe pelo menos em alguns dos critérios que escolhi pra mim, e isso não quer dizer, de modo algum, que "estou escolhendo muito"... Esse comentário me deixa meio fula da vida. Por que cargas d'água eu sou obrigada a ficar com alguém que eu não tenha a menor vontade de ficar? Só porque ele é legal? Ora, de pessoas legais o mundo está cheio e nem por isso eu fico com o mundo inteiro... Eu quero o MEU ALGUÉM LEGAL, entendem?

Estava acá vendo um filminho - novas - e fiquei pensando (e depois filosofando com um amigo)... Caraca, seria tão legal se fosse como nos filmes... Você está lá, como quem não quer nada, de repente esbarra em alguém na rua e PLIM! se apaixona. E aí, faz de tudo pra ficar com essa pessoa e no final... tcharam! Vocês vivem felizes para sempre... Eu, que andei por muitos e muitos anos sem coração, já não acreditava mais nisso, nesses contos de fadas, mas... de uns tempos para cá - vai saber - voltei acreditar nesta possibilidade. Claro que não com tanto romance quanto nos filmes, mas com uma certa apnéia sim... Sabe quando você bate o olho em alguém e diz "oh-my-God!" ? Então, mais uma vez estou falando sobre isso... Quero ter essa sensação... Isso não é amor à primeira vista.. isso é atração à primeira vista... E sinceramente, é isso que tem me faltado... E não estou falando de atração meramente física, não... atração no sentido de sentir atraído mesmo... Saca o imã? Então...

Não me incomoda o fato de não ter um namorado. Não mesmo. Se fosse esse o problema, e sem querer ser presunçosa, já teria resolvido. Há tempos. O problema é que eu não tenho um amor. E meu coração anda muito incomodado com essa ausência permanente de alguém... É chato. É mais do que chato: é entediante, é monótono.

Imagina se eu, que adoro uma vida colorida, ia querer compartilhar os meus belos anos de vida com alguém que está junto de mim apenas por conveniência (ai, que palavra forte, Elem). Jamais. Só porque o cara é legal, gente boa, responsável e trabalhador não quer dizer que ele é o grande amor da minha vida. Tá, você vai dizer: "mas quem está falando sobre grande amor da vida, Elem?" Ninguém, eu sei... Mas pra mim, extremista como sempre, funciona assim. Quando eu decidir ficar junto de alguém pra valer, ele pode até não vir a ser o amor da minha vida, mas enquanto eu estiver com ele ao meu lado, ele será. Pelo menos será nisso em que acreditarei. Afinal, qual a graça de estar com alguém se não acreditamos ser o nosso "endless love"?? Nenhuma, né?

Pra fechar então as minhas divagações de hoje: pra namorar sem ter esse tesão - não apenas no sentido sexual - prefiro ter vários amigos. E só. E se não concordam, ok. Eu também respeito a opinião de vocês... rs. Sendo assim, desejo a todos, mais uma vez, uma vida repleta de paixão, de amor e de tesão. Porque, sinceramente, são essas coisas que tornam a vida muito mais gostosa de ser vivida.

Beijos imensos.
Fui


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Exorcismo

Eu queria escrever algo sobre o meu luto. Ou melhor, sobre o fim do meu luto. Escrevi um texto imenso, mas sabe quando você tem a sensação de que está mexendo em coisas que não deveriam ser mexidas? Como quando a gente é criança e resolve "brincar" da brincadeira do copo e depois fica morrendo de medo de que os espíritos realmente apareçam? Foi assim que me senti. Percebi que realmente o amor acabou, assim como os cadáveres estão realmente mortos. Mas, se começamos a pensar neles, descobrimos que eles têm espíritos e estes não morrem nunca. Os espíritos podem nos perseguir para sempre, porque a alma dura para sempre... O amor pode ter acabado e enfim eu posso dizer que o luto também vem chegando ao fim aos pouquinhos, mas ao escrever sobre isso, percebi que assim como as almas, as lembranças não morrem jamais. E sim, elas também podem ser invocadas e, infelizmente, têm um poder devastador sobre a mente humana. As lembranças podem ser o maior martírio de um ser humano...
Dito isso, exorcizo o texto antes escrito. Já que tudo está passando em companhia do silêncio, não custa nada deixar assim... Afinal, o processo de cicatrização só começou de verdade depois que eu coloquei um pano preto em cima deste assunto. O esquecimento foi o que me fez esquecer. Não vou ser burra e trazer de volta todos os fantasmas trancafiados no fundo da minha mente.
Existe um ensinamento do qual jamais me esquecerei: amor e ódio caminham juntos porque vêm da mesma raiz. Eu odeio ter passado por tudo o que passei. E me refiro aos momentos bons principalmente, porque se eles não tivessem acontecido, eu jamais teria chegado ao final trágico...

sábado, 21 de agosto de 2010

Sorry

Pensei durante a semana inteira sobre coisas para escrever por aqui, afinal, foi uma semana de grandes emoções e filosofias... Isso mesmo, foi a semana da TPM.

São quase 4h da manhã, estou acordada com a cara mais pálida que já tive (acabei de me olhar no espelho), com o note no colo, pensando em algo útil para dizer a vocês. Eu sei, deveria estar dormindo, mas, como todo mundo sabe, tenho problemas com o sono noturno. Fiquei assistindo a alguns filminhos (programão para um sábado à noite), logo, fiquei com a mente ativa. Ou seja, sono para quê??
No fundo, eu até gosto de dormir. O problema é convencer meu cérebro que dormir é saudável... sou mais ativa durante a noite... e acho uma incrível perda de tempo ficar horas na cama enquanto eu poderia estar produzindo algo ou apenas ocupando a mente com coisas tolas - como filmes de suspense e/ou terror, por exemplo... rs. Mas, o que gosto mesmo de fazer nas minhas noites insones é pensar. Pensar em mil e uma coisas... Porque a minha cabecinha.... é de 0 a 100 em dois segundos... hehehe
Hoje não recebi nenhum e-mail. Foi o primeiro sábado, desde a volta das férias, que não recebi notícias. Engraçado é que ontem eu estava em um aniversário e comentei com uma pessoa que eu tinha medo de não receber mais notícias... pq eu sei que o dia em que ele não responder mais, terminou o conto de fadas. Parecia um insight (ai, que drama.... nem 24h de atraso, e eu já estou aqui dramatizando). Quem lê pode até pensar que estou apaixonada ou coisa do tipo, o que não é verdade, mas sei lá... talvez seja apenas mais uma frustração. Mais um guri perfeito que mora longe... e f*** a minha vida. Mais um. (Aliás, por falar nisso, essa semana mais um "distante" me pediu em namoro. Pelo menos esse mora em Brasília - não seriam 28h de viagem - e tem família em Floripa... ou seja, seria bem mais fácil - não, ainda não disse nada... rs).
A questão é: por que o carma de meninos de longe? Eu poderia muito bem olhar pro lado e enxergar o que o lado me oferece. (tá, vocês pensam que eu não penso nisso??). Mas não é tão simples assim.... Não basta morar do lado, tem que ter aquela coisa clichê que as pessoas adoram falar: a tal da química. Odeio dizer isso, odeio essa frase "tem que ter química", mas nesse momento, sou obrigada a usá-la. Odeiem-me por isso, eu aceito... Mas, please... tem coisas que a gente simplesmente não escolhe. Ou melhor, eu não escolho.... Desculpem-me.

Dito isso, acho que vou deitar pq sei que amanhã quando eu acordar e ler esse post, eu vou apagá-lo. Certeza que vou. rs

sábado, 14 de agosto de 2010

Contenção

Se hoje fosse sexta-feira, eu responderia o seu e-mail. Se hoje fosse sexta-feira, eu diria algumas coisas para você... coisas do tipo: que bom que foi impressão minha, que bom que vc ainda quer me ver e que bom que vc vem para Florianópolis. Mas não, hoje ainda é sábado.
Diria também que você não é um burro e que você fala/escreve melhor do que muito brasileiro. Diria que eu também amo a Bahia e você estar aí só aumenta a minha vontade de voltar. Diria ainda que se quer realmente fugir do calor, deveria vir pro sul... Aqui está um friozinho maravilhoso para ficar grudadinho.... Mas não, não te responderei hoje.
E ainda aproveitaria a oportunidade para lhe dizer que eu ando com saudade do seu toque, e que receber notícias suas sempre me faz pensar em você... Mas não. Não direi nada ainda. Ainda não é hora para isso... Segurarei minha vontade e esperarei até sexta-feira. É o meu prazo. É a minha meta. E ponto.

domingo, 8 de agosto de 2010

Sobre bizarrices casamentórias

Estava eu aqui pensando com os meus botões sobre algumas coisas inúteis. Por exemplo, a guerra dos sexos é injusta. Explico.

Há muito tempo conversava com um grande amigo (que hoje já não é mais amigo) sobre isso: mulher tem que manter TUDO no lugar. Tipo, mulher precisa ter o peito bonito, a bunda bonita, a cintura bonita, a perna bonita, o cabelo bonito, a pele bonita, o sorriso bonito, etc etc etc. O homem precisa ter papo. Ponto. Isso é injusto. Imaginem a situação e veja se eu não tenho razão: ambos se matriculam em uma academia e têm que preencher aquele papelzinho "Qual o seu objetivo?", a mulher escreve um testamento de três páginas dizendo que quer emagrecer, tornear pernas e braços, afinar a cintura, empinar a bunda e etc. E o homem preenche apenas uma linha: "criar massa". Ou não é? rs
Estava ontem olhando a TV e passou uma reportagem sobre um chinês que tem 2,36m de altura com a... ESPOSA! Como um cidadão, no mínimo bizarro, conseguiu casar?? Deve ser a mesma explicação para um monte de homens feios e mal vestidos que vejo desfilando por aí com menininhas bem bonitinhas e engraçadinhas. Deve ser a mesma explicação para seres estranhos como Chiquinho Scarpa, dentre outros, conseguirem casamentos inacreditáveis, enquanto meninas bonitas e inteligentes continuam solteiras e à procura de homens de verdade. Não, não se iludam, eu também não sei qual é a explicação, só estou dizendo que deve ser a mesma.

Se você fizer uma pesquisa rápida na net, descobrirá que há uma pequena desigualdade nos números entre homens e mulheres. E adivinhem, existem mais mulheres que homens na face da Terra (óóóhh) e, pasmem, isso é considerado normal (odeio morar em um planeta machista). Bom, analisemos os dados: por ordem natural das coisas, existem mais mulheres que homens na população mundial (no Brasil, por exemplo, a cada 1000 brasileiros, 501 são mulheres). Soma-se a isto o fato de que alguns homens escolhem a vida monástica, ou seja, se enclausuram nos conventos, mosteiros e etc. Temos também que levar em consideração aquela graaande parcela de homens que desistem da heterossexualidade e passam para o outro lado da força (em outras palavras, gostam da mesma fruta que eu). Ooooou seja, se já tínhamos mais mulheres que homens por seleção natural, que dirá agora depois de pensarmos nestas outras, ahn, informações extras? Se antes tínhamos uma concorrência de 3x1, depois destas informações descobrimos que estamos numa disputa 5x1!! Vai dizer que isso é justo???? Não mesmo.

Bom, não sei se essa é a explicação para o fato de meninas terem que ficar com seres, digamos, estranhos, mas se não for... deve ser algo mto próximo a isso. Tenho certeza que se fosse uma mulher com 2,36m de altura, ela estaria solteira. Visto isso, informo a vocês que o homem mais gordo do mundo (590kg) também casou-se, e vejam só, com uma mulher com o peso normal, assim como a mulher do chinês-gigante também tem altura normal. Eu DU-VI-DO que se fosse o contrário a coisa teria sido assim... isto é, se fosse uma mulher de 2m ou com 500kg, com toda certeza do mundo, ela estaria solteira. Aliás, eu pesquisei sobre isso também: a mulher mais alta do mundo e a mais gorda, óóóóh, são solteiras. Óbvio. Pensei: se eu e minhas amigas, que estamos dentro dos padrões normais e não aparecemos em nenhuma programa de bizarrices, estamos solteiras, imaginem se essas indivíduas aí não estariam também... eu me matava! rs

Entendam, eu não estou querendo ser preconceituosa, e se eu estiver sendo, por favor, me desculpem.... mas chego à conclusão de que na guerra dos sexos, a luta é injusta. A lei da oferta e procura torna-se muito mais voraz quando falamos da relação homem x mulher e isso está muito claro para mim.... Claro, se eu parar para pensar em uma solução vou pensar "já sei, vou me mudar para um país onde a população masculina seja maior", mas aí me deparo com o machismo extremado, Japão e Paquistão, por exemplo. E, sinceramente, entre disputar com mais quatro um ser bizarro qualquer ou ter que que andar com a cara tapada e ser capacho de marido, eu ainda prefiro ser solteira... Vai dizer que você não concorda comigo?? rsrs

Um grande beijo para todas e boa semana!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tesouro

Ai... então... chegou ao fim. As férias chegaram ao fim... e pra quem não queria viajar para o Rio de Janeiro nas férias, até que me diverti muito. Muito mesmo. E pra quem queria ficar apenas cinco dias, vou embora com a impressão de que dez dias não foram suficientes. E com a consciência cada vez mais forte de algumas outras coisas também...
Não foi uma viagem como as outras. Não fui ao Arpoador, não entrei no mar de Ipanema - ainda não me recuperei do quase afogamento da Páscoa, não vi os meus amigos de sempre - e confesso que não encarei isso muito bem, tomei coragem e visitei a minha avó - e ela não me chamou de gorda... Essa viagem foi diferente. Conheci outras pessoas, fiz outros tipos de programas, fui ao cinema, passei quatro horas em um único museu, observei o sistema solar pelo Planetário, olhei fotos, renovei e criei novos sonhos.
Os primeiros cinco dias foram mais agitados. Era a sede de sair da caixa de fósforo. O placar bombou, as pernas também, os pés ganharam bolhas de tanto andar pelas ruas da cidade maravilhosa - quem anda do Catete até o Jardim Botânico a pé e depois vai para Barra da Tijuca almoçar?? Só eu. Era saudade. Saudade do clima, do jeito, do povo carioca. Saudade de tantas coisas e cores que não vejo no meu dia-a-dia. Já os últimos cinco dias foram mais instrospectivos, culturais. Cineminha, museus, exposições, cervejinha no bar da esquina, luar em Botafogo e beijos, muitos beijos. E nos dois últimos, especificamente, tristeza por sentir que estava na hora de voltar para a realidade. Confesso que chorei.
Gosto daqui. E isso é tão forte em mim... Mais uma vez me sinto como num filme... esperando o final, pensando nas esquetes, no final, no reward. Sábado, sei que olharei a Ilha do alto e pensarei como eu amo Florianópolis, mas sei que pensarei também que meu coração nunca estará completamente lá. E posso confessar mais uma coisa? Saber disso me assusta um pouco. "Onde está o seu tesouro, ali está o seu coração." E eu sei bem onde está o meu tesouro... apesar de tudo.
Bom, é isso. Eu sei, não foi um texto festivo, cheio das graças como geralmente são os textos sobre férias, maaaas, acho que ele reflete bem os meus dias de descanso... Me despeço da minha cidade natal já morrendo de saudades... E pensando que eu jamais estarei 100% em outro lugar. Seja ele qual for... Mais de uma vez ouvi a frase que cariocas não vivem para sempre fora do Rio de Janeiro...É como se fosse necessário vir recarregar baterias, mas percebi que em um belo dia, você descobre que a bateria não carrega mais... Pelo menos, não mais desse jeito. E é isso que tenho a dizer...
Um grande beijo para todos.
See you e bom final de semana para vocês e até a próxima.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

To Jeff

Pois então... Sei que devo um texto para vocês sobre as férias e blá blá blá.... Mas também devo um texto para alguém... E por ordem de, ahn, prioridades, escolhi fazer o texto para o alguém primeiro. Sorry... rs
A primeira coisa que me vem à cabeça quando penso em você é: "you're so beautiful." E eu sinceramente, nem em português e nem em inglês, conseguiria descrever o quanto você é realmente lindo... E o mais incrível é que além de fisicamente lindo, você é educado, simpático, cavalheiro, inteligentíssimo, solidário, carinhoso e mais um milhão de coisas, que como disse antes, não conseguiria descrever. Mesmo sendo uma professora de português, ainda assim, me falta vocabulário para dizer o quanto você é especial.
Fico me perguntando o que você viu em mim. Desde o primeiro olhar pensei isso. E que olhar, aliás. Lembro-me de você sentadinho no meu lugar preferido enquanto eu, pra variar, via um filme jogada no sofá (do you understand "sofá"?? rs).
- Hey, Elem... Do you wanna a beer??
- Ok... Call him...
- Oh, no... no drink.
Pensei que eu tinha perdido uma excelente oportunidade de treinar o meu enferrujado inglês, mas você disse "Mas eu acompanho vocês..." Owww.... YOU SPEAK PORTUGUESE!! Fomos ver a lua, conversamos, contei as minhas teorias sobre Hitler, Saddam Hussein, Pica-pau e etc. E você? Você me contou que nasceu em Chicago. Que morou em Cabo Verde. Que ama a língua portuguesa. E que mora... no Iraque. Iraque??? PQP!! Dava pra morar num lugar um pouquinho mais perto?
- O Iraque é mais perto que a China... - você rebateu.
Uau. Agora sim, eu estou conformada (it's an irony)... Como se a China fosse logo ali... Ok. O problema aqui não é exatamente a distância. Digamos que o Iraque tem outros problemas que me assustam mais do que a localização geográfica... Mas, pensa comigo, imagine eu falando para a minha mãe:
- Oi, mãe... estava pensando... vou passar as férias de janeiro no Iraque. Sabe aquele país da guerra, dos homens-bomba, dos atentados... então, esse mesmo... What do you think??
Não, ela não ficará feliz. Mas quem se importa também. Era só uma conversa informal. Eu bebi cerveja, olhei a lua e você me olhou. E eu gelei com a perfeição, mais uma vez, do seu rosto. Voltamos para o hotel. Eu não queria subir. Queria conversar mais com você... saber do tempo, do espaço, da cotação do dólar.. anything. Ficamos juntinhos, conversando sobre coisas amenas, banalidades.
- Vou colocar num canal mais interessante... - eu disse, pois estava passando alguma coisa tosca com o Otávio Mesquita.
-Nada será mais interessante do que conversar com você...
Incrivelmente, e sabe-se Deus porquê, você também se encantou. Só tinha certeza de uma coisa: seu toque era incrivelmente agradável. Incrivelmente mesmo. O calor, tudo. Hora de dormir.
-Quais são os seus planos para amanhã?
Sim, eu tinha vários planos... precisava visitar a minha avó, precisava visitar uma amiga, precisava pôr em prática alguns planos, mas só consegui dizer:
-No plans. Não tenho nada programado para amanhã.
-Você quer sair, fazer algo?
Dia seguinte, nos encontramos às 10h28. Ok, você não estava atrasado e ainda tinha dois minutos de crédito. E depois de muitos passeios, almoço, sorvete e conversas sobre história do Brasil, chegamos ao hotel por volta das 18h.
-Você está cansada?
-Não...
-Você quer ir ao cinema?
-Adoraria...
Todo mundo sabe que eu odeio cinema. O filme era tolo, chato, mentiroso. Mas não importa... Mesmo você fazendo "shiiii!" para eu ficar quieta no cinema, foi legal. Mesmo a Cameron Dias estando velha, mesmo o Tom Cruise mentindo cada vez mais nas telonas, mesmo não vendo lógica no filme, eu gostei. Eu poderia dizer que estava "pagando pau" para você, mas acho que não te ensinei esta expressão... rs
Me deixou no hotel. "Vamos ver TV?" E quando eu quase desistia da ideia de beijar você, você me beijou. And was perfect. Prometi a mim mesma que não pensaria no depois. Você mora no Iraque. E Iraque não é PIRAQUÊ, como você gosta de dizer...
-Vamos tomar café da manhã juntos amanhã?
-Você vai acordar cedo?
-Sim. Te encontro às 9h.
Não, você não acordou. E eu esperei. Esperei. Esperei.
-Elem, ele não vai acordar... Ele nunca acorda cedo. Ele nunca toma café no hotel... Sempre acorda depois. Vem, coma alguma coisa... - disse a minha amiga camareira.
- Não, eu vou esperar.
Quase 11h você surgiu com a cara mais assustada do mundo. E mais amassada também. Mas lindo, como sempre.
-I'm sorry.... Você tem fome??
-Siiiiim...
Acho engraçado você dizer "você tem fome" ou "eu tenho fome", mas não quis te falar isso... Ficava bonitinho quando era você dizendo... rs. Tomamos café na rua e finalmente pude estar em seus braços novamente... Mesmo sabendo que você iria embora dentro de poucas horas. E eu, sinceramente, não queria pensar nisso.
14h. Por que será que o tempo passa tão rápido quando estou com você ? Você precisava ir. E como disse o Joriam "It's so hard". Oh, yes... it's so so so hard. Abracei você, ouvi sua promessa e não disse nada. I kissed you. Você se foi. Subi para o meu quarto... Deitei na cama e pensei em cada detalhe do seu rosto, e em cada palavra dita, e em cada momento que passamos juntos. Você se foi.
Enfim... Quero te dizer umas coisas então...
Three days. Forty hours.
Amazing. Wonderfull. Perfect. And I'm not afraid to say you how much was wonderful.... And I'll never ever forget you... Aaaaand, I'll wait for you.
E, ahn, em português:
Não se esqueça do nosso beijo, ok???? rs
Um beijo imenso e demorado...
Love...
Elaine

segunda-feira, 26 de julho de 2010

...



Essa é a vista do hotel. Entendem porque não tenho atualizado o blog???
Com toda certeza do mundo tenho tido coisas mais úteis para fazer.... hehehehe

domingo, 18 de julho de 2010

Bruno Pareja

Realmente eu não sei o que me choca mais nessa história toda do goleiro Bruno.
Não sei se a burrice ou a tamanha ingenuidade dele... Não sei se a quantidade de mulheres feias envolvidas no caso ou nas farras sexuais sem uso de preservativo... Não sei se a atrocidade do crime ou a cara de pau do advogado dizendo que não houve crime, uma vez que não há corpo. Poderia ficar aqui pensando em vários outros questionamentos, mas pouparei as mentes de vocês. É uma história bizarra demais para uma noite de domingo...
E o pior de tudo é que sempre que eu olho para ele, o goleiro, eu penso: "eu pegaria o Bruno. Fácil." O cara tem 1,90 de altura, é moreno, tem covinhas e ainda por cima é mineiro. Preciso dizer mais alguma coisa?? Sei que é horrível admitir isso, morro de vergonha de dizer isso, maaaaaas, quando o vejo na TV ou net, até sinto um calafrio. Fiquei assistindo agora à pseudo-entrevista dele no avião e já fiquei pensando: "tadinho, ele é inocente. É tudo uma armação... " Aff, Deus perdoe a minha ignorância e o meu coração molenga. Lembrei-me daquele marginal que deixava as vítimas apaixonadas por ele, o Leonardo Pareja... Acho que o Bruno exerce o mesmo poder sobre o meu ser. Meu ser e o ser da Binha Bobinha (desculpe, fui obrigada a contar o seu segredo, ele também te convence que é inocente - rs).
Enfim.
Deixemos isso tudo pra lá, e que alguém mais firme resolva tudo isso...

Beijão e até a próxima!

E óh, TRÊS dias para pouso em solo carioca, hein... A i z i !!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Niver, declarações e afins

Oi, gente!!
Primeiramente, quero agradecer a todos pelas váááááárias demonstrações de carinho que recebi no meu aniversário (ontem). Apesar de estar trabalhando ontem à noite, foi um dos melhores aniversários que já tive... bolo, flores, milhares de abraços, parabéns reais e virtuais e etc, etc, etc. Muito obrigada mesmo!!! Amo todos vcs, de verdade. E não se esqueçam: domingo aqui em casa, hein... As comemorações ainda não terminaram... Sigam a programação do email... hehehehe

Mas voltando.
Algumas pessoas me atraem. Ponto. Só que essas pessoas não deveriam me atrair, esse é o problema. Hoje disse para um amigo o quanto eu o acho gato... sei que não deveria ter feito porque ele não é, digamos, um amigo amiiigo... me entendem, ? Mas mesmo assim eu disse. Com a ressalva "sei que não deveria te dizer isso, mas eu te acho bem gatinho sim"... Aff. Você vai pensar: "nossa, que vaca". Mas fazia parte do contexto, juro. Ele estava lá dizendo que não sabe por que a sua respectiva é tão ciumenta, já que ele nem é gato... daí eu fui obrigada a dizer o contrário. E acredite, eu pensei em várias outras coisas para falar além do "gatinho", mas respeitei o fato de ele ser um rapaz comprometido e preferi não dizer nada além disso. Mas que ele é gato, é. Ponto de novo.

Continuando nos assuntos, aaaahnnnn, amorosos (??), recebi dois parabéns, digamos, especiais. Um foi especialíssimo: o do mineirinho-mais-fofo-do-mundo-inteiro (aaaaaiziiiii - suspiro beeeem demorado) e o outro foi de um serzinho aí que está sissi. E eu indo atrás, dando corda... Apesar de não gostar das coisas atiradas e fáceis demais, estou deixando para ver até onde ele vai (bem meu tipinho fazer isso... rs). Ah! E também teve a frase dizendo que o meu abraço foi o melhor da noite.... AIZI!!

Mas, ainda dentro do tópico "pessoas pelas quais suspiro, mesmo não podendo", posso dizer que hoje estou atacada - deve ser a lua ou qualquer coisa do tipo. Passei o dia fugindo para lá e para cá, literalmente... fiquei com medo, muito medo, de não segurar a minha onda e acabar falando demais, ou pior, mostrar olhares que eu não queria - e nem deveria mostrar. Cheguei a conclusão que, às vezes, quando o pecado mora ao lado, o melhor a se fazer é passar uma temporada fora de casa para evitar problemas. O phoda é que tem dias que é mto difícil fazer isso....

Enfim. Diz a Rafaela que tem a solução para a minha vida... mas eu disse para ela: não me recuso a tomar o remédio, mas é preciso que alguém me dê.... Tipo, eu não vou beber por livre e espontânea vontade, mas se alguém me enfiar a colher goela abaixo, eu vou beber sem problemas.... (será que deu pra entender??? rs). Bom, entendendo ou não, é isso. Amanhã será um novo dia, cheio dos jogos. Em duplo sentido mesmo.... rs

Tô indo nessa... Tô morrendo de sono. Cansadinha demais da gincana... Tive um dia cheiooooooooo...

P.S.1: Tenho um twitter agora. Quem quiser seguir: www.twitter.com/elenzinha_57

P.S.2: Ai.... como foi bom rever meus ex-alunos... Como foi bom ouvir: "eu te conheço, não estás bem..." Saudades imensas e eternas............ Vcs jamais entenderão como sinto saudades de vocês... 901/2009 ETERNAMENTE!!

sábado, 3 de julho de 2010

Oi!!

Hi, guys!
Comemorando dias mto bons e estranhamente bem-humorados!! Não sei se o bom humor foi consequência de algumas decisões... mas sendo ou não... tive uma boa semana.... aliás, tenho tido bons dias... e isso é ótimo.
Qto a minha saúde, essa não anda lá essas coisas... estou rouca novamente (novas) e esta semana tive um pseudo-desmaio em plena sala de aula (imaginem o tumulto...): tudo começou a rodar e em questão de segundos, puff, teto preto... Fora isso, uma tosse de cachorro que não passa... a garganta tá tão ferrada que nem para tossir ela tem mais força (tenho que levantar o pescoço e puxá-lo um pouco com as mãos para que o ar saia e eu consiga tossir), ou seja... bem pra caramba! rsrsrs. Eu tenho um diagnóstico próprio para tanta fragilidade da minha saúde, mas prefiro não comentar. Estou mto bem para pensar em coisas que me deixam para baixo... Mas vou dar uma dica: ja ouviram falar em doença psicossomática? Então.... rs
AAAhhh, e como não falar... depois de meeeeeeses, tenho net novamente!! Eba, eba!! Fiquei o dia inteiro sentada com a bunda na cadeira baixando filmes e músicas (do msn estou curada... foi uma desintoxicação ficar sem as minhas janelinhas saltitantes).
Amanhã é o chá de bebê da Ana... O-D-E-I-O chás de bebê... Odeio mesmo.... maaaaas, irei. Espero não ter problemas por lá... (sabem que a Isabelle foi a primeira gravidez que eu consegui "vibrar" depois de "tuudo" ?? Que bom... Mais um sintoma de que o luto realmente acabou).
Bom, é isso... Última semana de aula... férias chegando e com elas... V I A G E M !! Uhull!! Amo muuuuuito tudo isso.
Resumindo: bem feliz (mesmo estando extremamente gooooorda!!!)
É isso, galera... Só passei para dar um oi...
Vou nessa.
Beijão para todos.

P.S.: Que história é essa do orkut agora ficar sugerindo amigos?? Adivinha quem é o primeiro da lista de sugestões???? O próprio...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Quem diria...

Já dizia o poeta: “e quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração??”
O Renato, também conhecido como “cachaça”, era engraçado. Ele dizia que o melhor de se ter uma namorada era a certeza de ter sexo a qualquer hora do dia ou da noite. E eu achava isso bizarro, afinal de contas, naquela época eu ainda acreditava no amor...
Pois bem. Ele era um cara gente boa, trabalhávamos na mesma empresa e morávamos na mesma cidade-ovo: Niterói. Vez ou outra, curtíamos uma baladinha e fazíamos umas festinhas juntos, mas nada de muito extravagante. Confesso que chegamos a trocar umas bitoquinhas, mas e daí ? Eu dei uns beijinhos nele, a minha prima deu uns beijinhos nele, a secretária da empresa deu uns beijinhos nele... ou seja... dar uns beijinhos nele, não era nada de muito importante. Renato, Renatinho, Nato, ou qualquer coisa do tipo, era daqueles que não dava para se apegar. Era só mesmo para pegar... Ele era uma figuraça justamente por isso, simplesmente não ligava para nada. Era tão bonitinho... mas o que tinha de bonitinho, tinha de desleixado. Os cabelos sempre estavam desgrenhados, as olheiras permanentemente embaixo dos olhos azuis-piscina, as roupas nem sempre estavam alinhadas, mesmo trabalhando em uma grande empresa... a sorte dele é que ele nunca saía para caçar “mulerzinhas”, e sim para beber com os amigos inseparáveis. E foi dessas bebedeiras que surgiu o apelido “pudim de cachaça”, que passou a ser apenas “cachaça”, o que demonstrava, obviamente, que era um apelido carinhoso. Sempre pensamos no Renato desta maneira: um eterno boêmio, amigo da cerveja, do vinho, da caipirinha e de qualquer outra coisa que tivesse álcool. Namorar? Nem pensar... nem pelo sexo certo... rs
Um dia, porém, para surpresa geral, ele veio com um papo sobre uma menina da faculdade (sim, ele fazia faculdade)... Ninguém, obviamente, deu ideia. Pensamos que era apenas mais uma moçoila sem importância que tinha caído nas graças dele. Mas uma semana depois ele continuava falando sobre a mesma menina. Confesso que se não dávamos muita importância antes, depois que conhecermos a tal menina, aí mesmo que não demos importância nenhuma. Ela era simplesmente uma paty, lisa e loira, hiper estudiosa, trabalhava no Banco Real e não morava em Niterói. Ou seja... o que ela ia querer com ele? Tomar cerveja é que não podia ser....
Mas pelo que sim, pelo que não, fingindo estudar ou não, o fato é que o menino conseguiu atrair a atenção dela e incrivelmente começaram a namorar. Só para constar: ele era o único solteiro do grupo, justamente por se dizer cético em relação a relacionamentos. Em pouco tempo, a menina ganhou o apelido de “primeira dama”, - claro que ela nunca soube disso - afinal, o Renato deu uma leve sumida do mapa... Pensamos que ele estava simplesmente usufruindo do maior mérito que o namoro proporcionava, segundo ele, é claro... Mas a coisa foi se agravando e nós, os amigos, resolvemos averiguar. Ele, obviamente, não dava o braço a torcer e para provar que não era um menino dominado pela namorada, voltou a sair com os amigos. A única diferença entre ele e os outros meninos do mundo, é que ele sempre levava a primeira dama junto. Não importava se no bar escolhido estivessem ele e mais dez homens do time de futebol: ela, com certeza, também estaria junto. Eu, que nessa época namorava há pelo menos dois anos o melhor amigo dele, ficava de cara... Pensava “o que essa menina deve ficar fazendo enquanto os homens ficam falando sobre futebol e mulher??” Nunca descobri.
Sei que os anos se passaram. Todos os namoros firmes e que despertavam total credibilidade no grupo e fora do grupo terminaram, mas justamente aquele que ninguém nunca acreditou, vingou. Em uma festa de Reveillon, a última em que estive com ele, os pombinhos falavam, sob o olhar assustado dos demais membros do grupo, sobre a compra de geladeiras e freezers para o enxoval de casamento. Realmente, ele havia mudado. Nem queria mais ser chamado de Cachaça:
- Isso não pega bem... – dizia ele.
Ok,não pega bem... Entendi.
Nesse mesmo ano do Reveillon, o das geladeiras duplex, eu terminei o meu namoro quase-casamento, o outro casal também terminou (e fizeram até listinha para vender os móveis do enxoval), e o outro menino também desistiu do casório no pé do altar, mesmo com o terreno já comprado para a futura casa... Renato, ex-“Cachaça”, que era o único solteiro convicto do grupo, porém, casou-se. Foi morar em outra cidade, coisa imperdoável para um niteroiense, no apartamento do pai da menina, junto com mais três irmãs dela, feliz da vida, como se nunca tivesse havido nenhum outro ser diferente daquele que agora era e sumiu de vez. Conta a lenda que, às vezes, ele se lembra dos velhos amigos e manda mensagens... mas não sei, não... eu, como não faço mais parte do grupo, não posso dizer...
Enfim... qual a lição ?? Não adianta negar... quando nos apaixonamos, todas as nossas convicções caem por terra... E claro, não esqueçamos do velho ditado: de onde menos se espera, é de onde se sai...


P.S.: Qualquer semelhança com a realidade, não é mera coincidência. Os nomes foram trocados para preservação do rapaz... rsrsrsrs