tag:blogger.com,1999:blog-64087555211489211832024-02-21T01:50:09.535-08:00Pra que mesmo ???"... é sempre a minha carne que se encontra nas minhas palavras." Rubem AlvesUnknownnoreply@blogger.comBlogger186125tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-58143524370242810912015-06-13T18:13:00.003-07:002015-06-13T18:13:44.049-07:00DesesperançaEu sei. Você também sabe. Eu já me apaixonei <strike>muitas, inúmeras,</strike>incontáveis vezes. Mas em todas as vezes, depois de cada término, eu sempre estava lá: pronta pra outra. Mas dessa vez não. Dessa vez, algo mudou aqui dentro.<br />
<br />
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O meu último relacionamento durou pouco, mas, estranhamente, foi devastador. Ele destruiu algo dentro de mim. E eu que sempre achei tão legal se apaixonar, hoje tenho medo. Mais do que medo, tenho distanciamento, desconhecimento, impossibilidade. Enfim, depois de 35 anos de vida, eu entendi o que as pessoas machucadas diziam quando afirmavam não quererem mais se relacionar com ninguém. Hoje eu sei o que isso significa. A duras penas, mas sei. </div>
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<br /></div>
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Ele, o relacionamento ou o rapaz, tanto faz, quebrou algo tão profundamente aqui dentro que muitas vezes eu não me reconheço mais. Eu sei, você vai pensar: é sempre assim. Não, não é. Essa ruptura aconteceu outras vezes, eu admito, mas eu sofria e daqui a pouco estava pronta pra outra. Chorava três meses, lambia as feridas e daqui a pouco: uhul, vamos lá outra vez! No máximo, eu chorava as feridas nos braços de outro. Ou outros. Mas não dessa vez. Estou no luto há mais de um ano. Não tenho vontade de me apaixonar de novo. Não tenho coragem, melhor dizendo. Vontade/coragem/disposição. Vazio.</div>
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<br /></div>
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Ele me fez pirar. Quis morrer, tive que fazer terapia e tomar remédio tarja-preta. Virei um zumbi. Larguei tudo e todos. Definhei em cima de uma cama e depois engordei como nunca havia engordado. Perdi o controle de mim. Depois, passada essa primeira fase, o primeiro ano de desgaste emocional profundo, começou a segunda etapa: o medo, o susto, o desencanto, a quebra, o não-reconhecimento. Hoje, quero distância de sentimentos. É vazio, é oco. Eu olho para ele e penso: o que você fez comigo, seu desgraçado? </div>
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<br /></div>
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Eu sempre fui muito passional. Sempre acreditei no amor e, principalmente, em relacionamentos por/com amor. Mas hoje não mais. Pela primeira vez na vida, não estou apaixonada, não quero estar e nem penso na possibilidade de. E confesso que só de pensar nessas coisas, meu coração gela. Definitivamente, algo mudou. Não, não é como antes. Nunca foi assim. E acredite, isso é assustador. O silêncio aqui dentro é assustador. Ensurdecedor, </div>
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<br /></div>
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Esse não é um texto reflexivo. É só um desabafo, só um bota-fora, um vômito pra ver se isso sai de mim... Nunca foi tão doído e ao mesmo tempo nunca foi tão dormente. Sem dor, sem sentimento, sem vida. Frio. </div>
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<br /></div>
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1 ano, 2 anos. Chega. Não quero mais. </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-30476606397783386142015-05-17T17:19:00.000-07:002015-05-17T18:20:59.716-07:00Texto para maiores II<div style="text-align: justify;">
Não sei.</div>
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Gostaria de saber e/ou de entender qual o verdadeiro mistério que envolve as relações dos seres humanos. Às vezes penso que seria mais fácil ser um cachorro ou qualquer outro animal "irracional"...</div>
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<br /></div>
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Antes eu pensava que todo mundo queria alguém. Que todo mundo gostaria de ter alguém para dividir a vida e tals. Mas hoje em dia me pergunto se realmente todo mundo quer isso... Em uma era de tantas relações meteóricas, questiono-me se ainda cabe querer alguém para vida inteira. Ou pelo menos, para parte dela.</div>
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<br /></div>
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Tenho vontade de abrir o verbo e dizer: "ei, é o seguinte, procuro alguém para estar comigo. Alguém para quem eu possa ligar e mandar msgs a hora que eu quiser e perguntar coisas idiotas que eu gosto de perguntar, coisas do tipo: "o que você almoçou?", "onde você está?", qual filme você vai ver hoje à noite?", "você está com ou sem barba hoje?", "qual camiseta você está usando?". Não pergunto essas coisas porque quero controlar ninguém, mas simplesmente curiosidade, por querer saber da vida do outro, uma forma de partilha, entende? Mas atualmente isso não tem sido muito bem interpretado. No mundo de hoje, todo mundo quer ser livre. Deus me livre ter que ficar respondendo perguntas para alguém.... Mundo estranho esse... Há tanta intimidade e ao mesmo tempo intimidade nenhuma.... Talvez o excesso de uma falsa intimidade tenha justamente acabado com a verdadeira. Difícil demais isso para a minha cabeça.</div>
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<br /></div>
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Transamos com desconhecidos - que frase de efeito. Aí você vai dizer: "que absurdo, eu não transo com desconhecidos". Sim, você transa. Nos enganamos fingindo que conhecemos, mas não. Conhecemos há uma, duas semanas. Um mês e olhe lá. Pronto, já é tempo suficiente. Eu me engano às vezes assim também. Mas como não agir desta maneira quando o mundo corrido e desesperado de hoje nos leva para isso? Conhecemos, trocamos whats, face, vemos fotos da vida inteira da pessoa, nos achamos íntimos e pah, lá estamos nós em plena intimidade com alguém com o qual não temos a me-nor intimidade. Lidar com isso seria fácil, se no dia seguinte não esperássemos por algo que não existe: uma relação. Não, não há uma relação, um relacionamento, um contrato dizendo que agora podemos fazer as nossas perguntas tolas ou mandar msg apenas de oi como se estivéssemos juntos há tempos. Não, não estamos. E isso é confuso porque de um lado você tem o mundo inteiro dizendo: "vai, você é livre para fazer o que quiser com o seu corpo". Mas de outro, você tem a sua consciência dizendo: "espere, valorize-se". E aí, no auge da coisa, você segue seus instintos, mas no dia seguinte, pergunta-se se a sua voz interior não tinha razão...</div>
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<br /></div>
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Sabemos, ou pensamos que sabemos, tudo sobre a vida do outro: onde trabalha, quais festas frequenta, como é a família, qual o seu melhor ângulo para fotos. E mais: sabemos também se ele tem e onde ele tem pelos ou qual tipo de cueca/calcinha usa. Sabemos até a posição sexual que ele/ela mais gosta! O problema é que sobre a alma sabemos nada ou quase nada. Sabemos do corpo, do cheiro, da barriguinha e da pele. Não sabemos sobre os pensamentos reais, sobre os desejos, sobre o interior, sobre as angústias/alegrias verdadeiras. Ah, como eu sinto falta de saber sobre o outro inteiro e não apenas sobre a sua pele, pelos e cicatrizes...</div>
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<br /></div>
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Sinto falta da época em que ir para a cama com alguém significava que havia uma cumplicidade entre corpos e almas. Sinto falta de fazer amor e não apenas sexo. Sinto falta de receber carinhos e abraços de manhã que não significassem apenas "mais sexo para aproveitar o tesão de mijo". Sinto falta de acordar e ficar coladinho simplesmente porque é gostoso ficar abraçadinho com quem se gosta. Resumindo: sinto falta de estar com alguém que eu goste de verdade. Mas como é difícil encontrar alguém para gostar de verdade hoje em dia.</div>
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Porque gostar de alguém significa não apenas saber o que está escrito no Facebook. Significa saber das loucuras, dos devaneios, das paixões. Gostar significa, dizia alguém, expor a alma, deixá-la nua. Quantas pessoas você conhece que estão dispostas a isso? E eu, sinceramente, não estou a fim de ficar nua, poeticamente falando inclusive, diante de alguém que não queira o mesmo que eu. Infelizmente, no mundo de hoje, tirar a roupa do corpo tem sido muito mais fácil do que tirar a roupa da alma. </div>
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<br /></div>
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Antes, eu pensava que todos queriam alguém, mas agora receio que não mais. Talvez, as pessoas ainda não saibam - ou não saibam mais - que completar a vida é bem mais gostoso que completar a noite. Que é muito mais gostoso aproveitar um dia de cada vez do que a vida inteira em duas, três horas. Que mostrar a alma seja mais complicado, mas muito mais prazeroso do que mostrar o corpo. Talvez um dia eu encontre alguém assim. Acho que eu deveria seguir sempre a minha voz interior: valorize-se, valorize-se... </div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-43815325498090634992015-04-05T18:45:00.000-07:002015-04-05T18:45:04.128-07:00Baixando, Terra, voltando!<div style="text-align: justify;">
Voltei. </div>
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E fiquei pensando se eu deveria dar uma explicação sobre o meu sumiço ou contar todas as coisas estranhas que aconteceram em minha vida desde a minha última publicação - e acreditem, foram muitas coisas estranhas mesmo - ou se eu deveria simplesmente voltar a escrever como se nada tivesse acontecido. Acho que escolhi a terceira opção.</div>
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Nada pessoal, mas o fato é que tudo o que tem acontecido ou aconteceu em minha vida nos últimos meses não vai mudar o meu desejo e a minha ânsia de escrever novamente. Devo confessar também que criei muitos outros blogs, mas como é digno de mim - giro, giro, giro e sempre volto ao lugar inicial - decidi que a minha volta deveria ser por aqui mesmo, pelo Pra Que Mesmo?, afinal, aqui estão os anos reais de minha existência. Minhas crises e minhas alegrias. Neste espaço estão as minhas mais sinceras e íntimas palavras, loucuras, dúvidas e interpretações. Não tenho como começar uma vida do zero, então decidi que também não começarei um blog do zero. Minha vida, como aprendi com Clarice, a Lispector, já está em andamento... Não dá mais pra começar do nada, simplesmente colocando um parágrafo e uma letra maiúscula. Começo com uma vírgula então, afinal, tudo aqui faz parte de mim. E eu quero tudo que faz parte de mim em mim: as coisas boas e ruins. Todo o meu passado me tornou quem eu sou hoje, e disso eu não posso - e nem quero - fugir.</div>
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<br /></div>
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A ideia é escrever semanalmente. Assuntos diversos. Assuntos, assuntos, assuntos. O plano principal continua sendo o mesmo: <u><b>esvaziar a mente</b></u>, pois, já dizia o poeta: escrevo porque preciso. Atualmente estou em um momento mais lúcido e quiçá mais maduro, por isso, não se assustem com textos anteriores, afinal, o blog tem quase dez anos e logicamente muitas águas já passaram por baixo dessa minha ponte bamba... Bom, vejamos o que será daqui pra frente.</div>
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Sejam todos bem-vindos.</div>
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Aos novos amigos e aos amigos de sempre, um grande abraço.</div>
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Elem</div>
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<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-39378465575117499062013-10-03T17:54:00.000-07:002013-10-03T17:56:36.945-07:00Persuasão<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E se você me perder de vez? E se
você jogar fora tudo o que sinto por você? E se você me convencer de que eu não
te quero de verdade? Já pensou? Lamentarei a sua indecisão, a sua imaturidade, a sua falta de idade, a sua decisão errada – ou não. Lamentarei estarmos em ritmos tão diferentes. Lamentarei tantos momentos jogados fora, momentos que nem existiram, mas que eu
sei que seriam bons. Ou ótimos. Ou péssimos. Mas nenhum deles existirá mesmo,
portanto, nem importa. Se tudo isso acontecer, eu não vou te pedir pra voltar, não vou te implorar
pra ficar, não vou te dizer nada, nem mesmo vou pedir um último beijo ou um
último abraço. Eu nem mesmo vou chorar. Eu vou te respeitar. Vou deixar você me
perder e me convencer de que eu não te quero. Vou deixar você ir e de longe vou
pensar no quanto eu tenho certeza de que seria muito bom sermos “nós” ao invés de
“eu” e “você” apenas. Vou deixar você me convencer porque nunca fui boa em lutas
emocionais. Vou te ver ir embora e vou
ficar quietinha, no melhor estilo “assim seja”, porque mesmo que eu tenha tantas
certezas em meu coração, você terá me convencido de que eu não te quero de verdade, você terá me convencido de que você é
só um capricho bobo de uma menina mimada. Vou te deixar ir, mesmo sabendo que
no futuro você vai olhar pra trás e se arrepender, não por eu ser boa ou
perfeita pra você, mas porque na minha imperfeição e no meu jeito torto, eu
gosto tanto e tanto e tanto que você chega a duvidar que seja real. Se você me perder de vez, vou deixar você ir e direi apenas: você tem razão, eu não te quero. Mas sei que dentro de mim,
estarei pensando: você não entende nada mesmo. </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-90177880308387710282013-08-18T09:07:00.002-07:002013-08-18T09:14:32.258-07:00Autobiográfico<div style="text-align: justify;">
E aí quando você vê, você fez de novo. E de novo. E de novo. E no dia seguinte é sempre a mesma sensação de que não devia ter feito. Você pensa e repensa no quanto ele erra e no quanto você não consegue resistir aos seus encantos. Passa uma semana inteira jurando nunca mais permitir que ele brinque assim e te use assim e te conquiste assim, mas não adianta, basta ele chegar perto, te abraçar daquele jeito apertado e sussurrar algumas palavrinhas bonitas no seu ouvido que você já está entregue. Mesmo quando o seu (sub)consciente grita e berra: NÃO, ELE NÃO TE MERECE! FUJA AGORA!! AINDA DÁ TEMPO!! E no dia seguinte você acorda com aquele gosto de cabo de guarda-chuva ou com aquele gosto amargo de desilusão. Passou mais uma noite, mais uma vitória dele. Mais uma derrota sua no último minuto do segundo tempo. E ele? Ele que se acha tão especial e tão bonzão e tão perfeito, e acredite, ele está bem longe disso, ri da sua facilidade e da sua vulnerabilidade. Aliás, ele nem ri, porque no dia seguinte, ele nem lembra que você existe. </div>
<div style="text-align: justify;">
E aí você se irrita e xinga e chora e escreve textos e promete que nunca mais fará de novo. Mas lá no fundo você sabe que fará de novo sim. Você sabe que duas semanas passarão e, olha, lá estará você de novo, na mesma situação, rindo, para depois de algumas horas estar com o guarda-chuva enterrado na goela. Sabe o que é isso? Falta de vergonha na cara. E as suas amigas todas falam, os seus amigos todos falam: "você vai se foder. E se foder por um cara que não te acrescenta nada, nem uma gota". E você sabe que vai. Você sabe que já está mais do que fodida. E sabe que ainda vai se foder mais porque você tem gosto pelo sofrimento. Sabe-se Deus o porquê disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
E quer saber? Você nem precisa dele. Ele precisa de você. E todo mundo te diz isso e você sabe disso. Ele precisa de você e não o contrário. Ele é o doido. Tá, você também é... mas ele é mais. Sabe quantos carinhas te chamam pra sair e te cantam e te olham e te mandam mensagens e te pedem em namoro? E você aí, noiada, travada, mesmo tendo consciência do quanto você realmente não precisa dele e do quanto ele realmente precisa de você, mas... sei lá o que acontece. Quem sabe, o feitiço tenha mesmo virado contra o feiticeiro. Vai entender...<br />
<div>
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-30704972469526781552013-02-21T20:07:00.003-08:002013-02-21T20:27:46.886-08:00Ilusão<div style="text-align: justify;">
E eu de repente me dei conta de que você não é um ser imaginário, tipo aqueles amigos invisíveis que as crianças têm e com quem elas mantêm contato por um tempo e que, de repente, sem avisar, as abandonam. A diferença é que com os amigos imaginários nós nos conformamos com o sumiço porque no fundo sabemos que nunca foi real.<br />
Assim, sem mais nem menos, eu percebi - ou lembrei, sei lá - que você não é apenas fruto da minha imaginação ou algo que eu desejei tanto que se tornou concreto em minha mente. Não, você é mais que isso. Você é lembrança. E lembrança a gente só tem de algo que realmente existiu, de algo que realmente aconteceu.</div>
<div style="text-align: justify;">
Estava deitada, mais uma vez, pensando no quanto eu gostaria que você estivesse aqui comigo. E então, a sua presença invadiu o meu quarto, uma lembrança latente de você aqui dentro: na cama, no quarto, no banho, na varanda. Em cima de mim. Quase pude tocar o seu corpo novamente, quase pude passar a mão pelos seus cabelos finos que eu tanto gosto(ava), quase pude acariciar sua tatuagem, a das costas, aquela que eu ficava olhando nos raros momentos em que você se virava de costas para mim. Não, eu não imaginei tudo isso. Aconteceu. Foi real. E como num transe, eu te vi, te lembrei, te toquei, te senti. De novo e tão vivo, tão concreto como costumava ser. E doeu. Doeu saber que você existe, continua existindo, mas não mais aqui comigo. Não mais fisicamente. E doeu mais ainda perceber que tudo já foi real e agora não é mais. E que agora você só existe dentro da minha cabeça tonta, desnorteada e perturbada. E eu que nunca tinha me dado conta disso, hoje me dei. E mais do que nunca senti saudade. Uma saudade tão imensa e tão dolorida e tão profunda que me tirou o sono... E me deixou aqui com a sua presença, inebriada e caótica, como não deveria ser.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-63896205094408856062012-11-01T04:11:00.001-07:002012-11-06T15:43:35.728-08:00E enquanto isso... <div style="text-align: justify;">
Se eu fosse uma adolescente, lhe entregaria uma carta cheia dos corações e estrelinhas, daquelas melosas e tolas, onde, por meio das letrinhas tortas, lhe contaria sobre o meu amor. E qualquer adulto que lesse, diria: "Amor? Que amor? Adolescentes ainda não sabem o que é isso!".</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas eu não sou mais uma menininha no auge dos 15 anos, que jura amor eterno a um outro menininho de mesma idade. Não, definitivamente não sou. Sou uma velha mocinha que sofre como uma garotinha, que os adultos olham e dizem: "Amor? Que amor? Essa menina ainda não sabe o que é isso!". Porém, que sofre do mesmo jeito e também jura amor eterno com letrinhas tortas ao menininho que não tem a mesma idade.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o tal adolescente, destinatário da minha paixão, agiria como todos os menininhos de 15 anos: ele leria a carta e ignoraria o meu sentimento. Afinal, como todos os meninos dessa idade, ele tem outras preocupações, que não a minha carta de coraçõezinhos e estrelinhas... </div>
<div style="text-align: justify;">
Depois de ler, ele a jogaria em uma gaveta qualquer, junto com outras cartinhas de outras menininhas. E em meio a bilhetes usados de futebol, revistas em quadrinhos velhas, fones de ouvidos estragados, peças perdidas/quebrados de um brinquedo, canetas e pilhas que não mais funcionam, ela se tornaria tão sem valor quanto todas essas coisas...E o meu sentimento ficaria por ali, perdido, escondido, esquecido, ignorado. Mas só ali na gaveta do menininho bobo. Do menininho que ainda não sabe o que é amar. </div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-83008819642570703652012-10-15T20:13:00.003-07:002012-10-16T03:20:31.702-07:00Eu, a Raposa e o Príncipe<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">E eu continuo achando que o problema maior de todas as separações são os campos de trigo que ficam espalhados pelo caminho. E eu confesso, e nem precisaria, que tenho dificuldades para continuar vivendo a minha vidinha quando há em volta de mim tanto trigo espalhado. Porque sim, não importa quanto tempo dure uma relação, os campos de trigo sempre se fazem presentes. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Saint-Exupéry contou-nos uma história há muito tempo. Um principezinho de um planeta distante veio à Terra e aqui conheceu a R</span><span style="font-family: inherit;">aposa, que lhe pediu que a cativasse, pois se assim o fizesse, tudo para ela teria sentido, pois teria sido cativada. O problema é quando nos deixamos cativar, corremos o risco de chorar, já dizia ele. Um dia, quando o principezinho vai embora, ele deixa vários trigos, que são as recordações de tudo o que foi vivido. O problema é que eu, diferentemente da Raposa, não sei lidar com isso. Eu não sei recolher, ignorar ou esquecer os campos que ficam a minha volta quando alguém se vai.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="color: purple; font-family: inherit;">Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa nenhuma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;">"E eu amarei o barulho do vento no trigo...". Não, eu não mais amo o barulho do vento no trigo. Eu não sei lidar com o trigo que ficou espalhado em meu quarto, em minha casa. Antes, era simplesmente o meu quarto, o local onde eu descansava e dormia. Não é mais. Hoje, o quarto tornou-se um grande campo. E eu não amo o barulho do vento no trigo. Pelo contrário, eu odeio olhar a varanda vazia, o cinzeiro sem o seu cigarro, a cama sem o seu corpo e a toalha azul estendida sem uso. Odeio também a parede fria onde eu adorava dormir encostada, porque ela também tornou-se um trigo para mim... Você fez isso. Você transformou tudo o que havia aqui em uma única sensação de "ele não vem mais". </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<span style="color: purple; font-family: inherit;"><span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;">- Por favor... cativa-me! disse ela.</span>- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.<br />- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa nenhuma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!<br />- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.<br />- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;">Não, eu não pedi que me cativasse. E nem você pediu, eu sei. Mas, primeiro, você me olhou com canto de olho. Depois, eu te olhei também. E então, a cada dia você se sentou mais perto, mais perto, mais perto, até que, puff!, lá estávamos nós... sentadinhos à mesa, juntos, comendo, conversando e rindo como qualquer casal que ri dos acontecimentos do dia e troca informações bestas e banais sobre tudo. Casal este que nem chegamos a ser de verdade. Sim, você me cativou. VOCÊ me cativou. Tola que fui. Você me cativou... E eu passei a conhecê-lo bem. Mais até do que eu precisava ou esperava. Mas depois dessa etapa, o principezinho se vai. O principezinho e você. E você se foi.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: purple; text-align: -webkit-center;">Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- Ah! Eu vou chorar.</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- Quis, disse a raposa.</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- Vou, disse a raposa.</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- Então, não sais lucrando nada.</span><br />
<span style="color: purple; text-align: start;">- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;">Sim, a culpa é minha! Eu permiti você aqui. EU permiti. E agora eu não quero a cor do trigo apenas. Eu não quero a toalha sem uso, o cinzeiro vazio, a cadeira abandonada na varanda, o banheiro desocupado e cama espaçosa. Eu não quero campos de trigo e nem trigos e nem espigas e nem nada que apenas me lembre. <u><b>Eu quero você</b></u>. Aqui. Presente. Nada de outros planetas, outros campos, outras plantações. Quero você aqui. Para rir comigo, para falar abobrinhas, para atender a porta, para dar oi pro porteiro e principalmente para envergonhar os vizinhos com o barulho que a gente faz... Sim, eu quero você e não apenas as lembranças de você. As lembranças doem, sabia? </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; text-align: -webkit-center;"><span style="font-family: inherit;">O principezinho se foi. Voltou para o seu pequeno asteróide... Você também se foi. A diferença na minha história é que você não se lembra mais do que ficou aqui. Lá no livro, a lembrança permaneceu para sempre no coração do Pequeno Príncipe; aqui, não. E eu estou aqui, deitada na mesma cama, escrevendo esse texto dramático e pensando em qual constelação você brilha agora... Sinto tanto a sua falta, e eu só queria que você soubesse. E que (eu/você) pudesse fazer algo. </span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-68406527759959953912012-10-14T10:29:00.000-07:002012-10-14T10:41:54.449-07:00De novo.<div style="text-align: justify;">
E ele tinha todas as características que eu sabia que me dariam problemas no futuro. Bonito, falava baixo, discreto... sim, ele me seduziu. E desde o começo eu sabia: esse cara vai me enlouquecer. Eu sempre soube disso, não posso dizer que não... eu sabia. Até tentei não deixar, tentei controlar as emoções e manter os dois pés firmes no chão, mas quando ele me disse "não quero mais", eu me dei conta do quanto eu estava ferrada. De novo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na verdade, ele nunca me disse "não quero mais", mas alguma coisa aconteceu. Alguma coisa que eu não sei explicar o quê. Mas eu que tentei terrivelmente não me apaixonar de novo e por ele, logo por ele??, chorei. Um dia, no primeiro dia que eu percebi que algo estava estranho, sentei na minha cama, abracei as pernas e chorei. Chorei como uma criança que se machuca e não tem pra quem contar e o pior, não sabe o que fazer com a dor que está sentindo... Chorei ali, sentadinha, de perninhas grudadas ao corpo e pedi a Deus que não o tirasse de mim, porque mesmo sabendo que eu corria grandes riscos com ele, meus olhinhos brilhavam quando eu pensava nele ou na gente... E eu estava feliz. Muito feliz, apesar de tudo. </div>
<div style="text-align: justify;">
E foi ele quem me fez escrever novamente. Apaixonada, como sempre, sofrendo, como sempre, queria - mais uma vez - dizer pra ele que não é justo ele me deixar assim, que não é justo ele permitir que eu sinta tanta falta dele enquanto ele simplesmente me ignora. Mais uma vez. Não pode ser correto ele permitir que eu sinta tanta saudade dele quando ele poderia simplesmente vir aqui, me abraçar e dizer: passou. E fazer realmente tudo passar. Pra sempre. Ou até a próxima semana. </div>
<div style="text-align: justify;">
E eu queria olhar pra ele e dizer: eu gosto de você. Eu gosto DE VERDADE de você. Mas como? Eu não sou segura o suficiente para isso... E aí, vou assim, sorrindo e fazendo outras coisas que só me fazem pensar cada vez mais nele. E ele? Está lá. Como sempre esteve... Bonito, falando baixo, discreto e seduzindo... </div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-13564437599326592542012-06-08T15:01:00.001-07:002012-06-08T15:02:31.113-07:00InveteradaEu sei, eu deveria escrever mais, pensar menos, viver mais, sofrer menos. Mas que posso eu fazer se tenho gosto pelo sofrimento? Gosto das frases tristes, das histórias sofridas, dos romances não concretizados, dos amores amargurados e enterrados e renascidos e ressurgidos. Que posso eu fazer se, como os antigos poetas, acho linda a dor de amor?<br />
<br />
Deveria, eu sei, celebrar todos os dias as alegrias e a jovialidade do amor. Ok, acho bonito tudo isso de amar e viver num eterno mar de rosas... bonito sim, mas não atrativo. Gosto das histórias, dos dramas - mesmo que eu negue até a morte ser dramática - , dos rolos e enrolos do amor, se me permite a língua portuguesa um possível neologismo.<br />
<br />
Gosto dos textos tristes e apaixonados e rasgados e sofridos e ensaguentados. Neles eu me encontro.<br />
<br />
Admito, sou uma romântica inveterada. E no sentido original da palavra.<br />
<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-48576550034456434492012-03-17T19:22:00.009-07:002012-03-17T21:02:58.765-07:00Sobre Facebook e Schopenhauer<div style="font-style: normal; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">E em tempos de tecnologia, a vida do <b>outro </b>virou o <b>nosso </b>melhor passatempo. Melhor que o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">chopp</span> com os amigos, melhor que o bate-papo com a família, melhor que ver o sol - já dizia a propaganda do <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">Sundown</span>. E como a nossa vida virou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">espetáculo</span> alheio, resta-nos então mostrar... felicidade, claro! </span></div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; ">Sim, estava eu aqui no vício, em pleno sábado à noite, confesso - e pensei nisso. Aliás, sempre penso. Por que t<span style="font-style: normal; font-size: 100%; "><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">odo</span> mundo é tão bonito, tão feliz, tão inteligente e tão interessante nas redes sociais? </span><span style="font-size: 100%; ">Conheço 98% das pessoas do meu <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4" style="font-style: normal; ">Facebook</span> e sei que boa parte não é nem um terço daquilo que se apresenta por ali: não é tão feliz, não é tão culta, não é tão <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5"><i>cool</i></span> e nem é tão bonita quanto demonstra - e viva a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6" style="font-style: normal; ">fotogenia</span>, inclusive a minha!</span></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">Acho que nem os próprios usuários de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">internet</span> têm noção da exposição a que são submetidos. No mundo das redes sociais, somos avaliados o tempo inteiro. Pelo que postamos ou pelo que não postamos - "Como assim ele ainda não colocou Relacionamento Sério??? Que absurdo! Se eu fosse a namorada dele...". Através da <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">net</span>, sabemos se namoros começaram ou terminaram, se o casal está bem ou não, se o Fulano de tal está pobre ou rico, se a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">Ciclana</span> está delirando de solidão ou <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">surtando</span> de depressão, se a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">Beltrana</span> se assumiu finalmente, etc. Não interessa o que cada um escreve: real ou não, TUDO será julgado. </span></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">A verdade é que o Face (dentre outros) nos tornou mercadorias. Vendemos imagem, tal qual as propagandas da TV. Mas, dessa vez, o produto vendido somos nós mesmos. E <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">exatamente</span> por isso as pessoas se tornaram tão felizes e perfeitas. </span><span style="font-size: 100%; ">A era da informática nos presenteou com uma vida de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">vitrine</span>, uma vida de comercial de margarina.</span><span style="font-size: 100%; "> E alguém aí quer ficar por baixo? Nem pensar... Todo mundo então feliz, apaixonado, vivendo cada segundo e lendo os maiores escritores do mundo...Um, dois, três e já! Postando!</span></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">A gente não conhece mais as pessoas, e sim quem elas são apenas virtualmente falando... Quais páginas seguem, quais os interesses, relacionamentos e amigos... O importante é aumentar o número de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">contatos</span>, mesmo que você não fale um "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">oi</span>" pessoalmente. O que importa é quantos "curtir" você ganhou no seu post mais recente...</span></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; ">Não vejo grandes problemas em fazer parte deste novo mundo, só creio que tenhamos que ter certos cuidados... Especialmente para não passarmos por ridículos, falsos ou hipócritas. Crianças se passando por adultos, vacas se passando por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">Sandys</span>, namorados dominados se passando por pegadores e, o pior, portas querendo se passar por intelectuais. Claro que tudo isso é reflexo da sociedade em que vivemos. Onde o EU é o mais importante ser de todo o universo. </div><div style="font-weight: normal; text-align: justify; ">Em um mundo de <i><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">celebrities</span></i>, todo mundo quer ser uma também. Todo mundo quer ser famoso, seguido, curtido e assinado, por isso, nascem tantos tipos de redes sociais - e justamente fazem tanto sucesso aqui pelas terras <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Tupiniquins</span>. Tem redes sociais pra todos os tipos e gostos: para responder perguntas, para postar fotos, para desabafar, para dizer os passos durante o dia... Tem de tudo! É muita necessidade de atenção, eu acho. Mas será que tudo isso é saudável?</div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; ">Já aprendemos que nenhum exagero é salutar. Faz tempo. E sem mencionar, é claro, o tempo perdido diante do computador, alimentando ócio e sentimentos mesquinhos... E tudo isso pra quê? Para passar a mensagem de que "sim, eu sou feliz, bonito e inteligente. Mais do que você.". E precisamos entrar no tema "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">indiretas</span>-que-a-gente-joga-pela-rede"? Não, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">né</span>... Pura perda de tempo. </div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; ">Bom, eu tenho me segurado no mundo virtual. Tenho escrito bem menos sobre minhas intimidades e até mesmo no Face tenho diminuído bastante os meus comentários sórdidos, minhas fotografias e minhas alfinetadas. Às vezes, ainda tenho vontade de xingar umas pessoas, mas me seguro. Outras, tenho vontade de postar coisas fofinhas, que sei que as pessoas vão ler e dizer: "<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">hummm</span>, a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">Elem</span> está apaixonada... Por quem será dessa vez? " e nem é verdade. Às vezes, eu só achei bonitinho e quis <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">compartilhar</span>. Ponto. </div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; ">Agora, inventar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">historinhas</span> do tipo "terminei de ler o meu Dostoievski" ou citar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">Schopenhauer</span> só pra se passar por intelectual, isso eu não faço. Não crio personagens para parecer mais legal ou para "ficar bem na fita". Mas tem gente que faz. E como. E como se passam por idiotas também... </div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><br /></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; ">Bom, acho que é isso... </div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; ">Bom <span style="font-size: 100%; ">final de semana para todos!</span></div><div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-align: justify; "><span style="font-size: 100%; ">Fiquem com Deus!</span></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-76534842969336211872012-01-31T02:06:00.000-08:002012-01-31T02:20:46.278-08:00Insônia<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> 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E eu fico pensando em quantas vezes eu desejei que as coisas do passado realmente ficassem por lá. Mas elas não ficam. Elas me assombram e me chamam e me arrastam pra ele novamente. E eu vou. Eu vou porque lá é sempre melhor, lá é sempre mais confortável do que o real, o atual, o agora.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">E ela me diz ainda que se realmente tudo fosse perfeito como eu penso, eu ainda estaria lá ou ele ainda estaria aqui, sei lá qual a ordem correta, mas ainda seríamos um, mas ela não entende o que acontece. Ela não entende e nem conhece o que se passa...<span style="mso-spacerun:yes"> </span>E queira Deus que ela nunca precise conhecer.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">E eu penso e peno e reflito e choro e grito e esperneio. E ele não está. E ele continua não estando. E eu penso novamente em ligar, em chamar, em dizer, em perguntar, em questionar o porquê de ele não estar aqui, de não estarmos aqui. Por que ele é o amor da minha vida??? Porque ele <span style="font-weight: bold;">É </span><span>o</span> amor da minha vida. Ou não é? Ele é, eu sei. Eu sei disso. E ela me diz agora que se ele realmente o fosse, eu não sofreria. Mas ela não sabe que eu sou romântica, dramática e canceriana. E que eu quero pensar que ele também pensa, seja lá em qual cama estiver, que eu também sou o amor da vida dele e o quanto ele foi burro por ter me deixado partir.<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E ela me diz que não é, que é ilusão, que é utopia, q é idiotice, tolice, babaquice ou qualquer outra coisa que termine com <span style="font-style: italic;">ice</span>. E eu ouço e penso mais um milhão de vezes em como dói gostar de alguém pra sempre, pra sempre, pra sempre. E dói eternamente. E eu tenho medo disso nunca parar, curar, ter fim.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">(...)<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E eu penso em como vivo uma vida paralela, abrindo portas e janelas e paredes e coisas que eu nem quero de verdade. E penso ainda em por que faço, tão instintivamente, se eu realmente não quero nada disso, se eu não quero nenhuma delas, mas só a primeira de todas as portas, aquela que me fez abrir todas as outras - como se alguma vez na vida eu tivesse tido algum real interesse em abrir alguma coisa que não fosse a minha alma para ele. Quero justamente a única porta que está fechada. E aí, elas, as portas, janelas e paredes, vão ficando assim, abertas, sem graça, desbotadas e deslocadas enquanto eu simplesmente caminho por elas, fingindo interesse e brincando por algumas semanas até que aquilo se torne sufocantemente falso demais e estúpido demais e sem graça demais. Então, eu volto pro mesmo lugar quente de sempre e de antes e choro e grito e esperneio. E penso em te ligar, em te chamar, em te perguntar, em te dizer mais uma vez: me tira dessa droga de vida, me salva, me resgata, me acorda desse sonho terrível que é viver sem você. Vem e foge comigo, pelo amor de Deus.</p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-24060620003554462862012-01-08T12:02:00.000-08:002012-01-08T12:05:44.027-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAcDrnyW-Ivm4ZGvHrilDtdBSevTkVUgVfiTCMiREoVjvBgVkJMMgGRBbrcJTyN4CF9CPfL5iLkVUIihFDlX7VDLkSZJvU3kgFHLnUE6ZzHzsoBtvTza0qWqaHyIv5mk9a8vrL3EsuRo0/s1600/petit-prince1.gif"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 170px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAcDrnyW-Ivm4ZGvHrilDtdBSevTkVUgVfiTCMiREoVjvBgVkJMMgGRBbrcJTyN4CF9CPfL5iLkVUIihFDlX7VDLkSZJvU3kgFHLnUE6ZzHzsoBtvTza0qWqaHyIv5mk9a8vrL3EsuRo0/s200/petit-prince1.gif" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5695354817462124226" /></a><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div><br /></div><div>Ah... saudade de escrever...</div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-27193948807124524552011-11-23T15:36:00.001-08:002011-11-23T15:41:10.654-08:00Tired<div>Pode ser só cansaço de final de ano, pode ser só cansaço físico e mental. Emocional, principalmente. Cansaço e uma vontade incrível de pegar uma mochila, colocar nas costas e sumir por alguns dias.</div><div><br /></div><div>Preciso de novos ares. Fato.</div><div><br /></div><div>Que venham as férias.</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-72824708207533868812011-11-11T22:25:00.000-08:002011-11-12T05:06:48.553-08:00Quinto pecado capital: a inveja<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLr8aGC6967ppGi4mDKwk4Cx3JL3YX_qR0RZegRZMBYa7z9Kz-7Nbp_PZF_-V3vvJrCgRjWbafQGC5T8BG3VucS5EENiKstyJwyY2sNub7n3GIjC4y6dszUVU2GwonIHsZx1wVFOQLD7s/s1600/amor.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 198px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLr8aGC6967ppGi4mDKwk4Cx3JL3YX_qR0RZegRZMBYa7z9Kz-7Nbp_PZF_-V3vvJrCgRjWbafQGC5T8BG3VucS5EENiKstyJwyY2sNub7n3GIjC4y6dszUVU2GwonIHsZx1wVFOQLD7s/s200/amor.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5674002675486432242" /></a><div style="text-align: justify;">E você acha que eu não queria ser como ela? Acha mesmo que eu não queria ser bonitona, descolada, viajada e ainda por cima ter aquele monte de fotos suas no meu álbum, assim como ela? Sim, eu queria. Eu também queria muito ter fotos suas me beijando na minha página do Facebook, pra todo mundo olhar e dizer: "ai, que fofos esses dois" ou até mesmo "ui, por que essa vadia existe na vida dele??"... Mas não, eu não tenho. Eu não tenho o cabelo dela, eu não tenho os olhos dela, eu não surfo, eu não sei dar piruetas no ar, eu nunca esquiei com você e nem muito menos viajei pelo mundo ao seu lado. Ok, eu também faço luta. Mas o que é isso diante de tudo o que o meu amigo Face me contou? Sou meramente a luva de boxe pendurada no seu chaveiro. Só. E mais emblemático, impossível.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E isso tudo pensando que eu nem sou feia, que eu nem sou tão careta e que eu nem sou tão enraizada a apenas um lugar... Mas ela... ela tem um quê a mais. Ela tem um alfabeto inteiro a mais. Ela tem - e sempre terá - um lugar eterno no seu coração. E eu tenho ciúmes disso. Tenho ciúmes de todo mundo dizer que ela era tããão gente boa, que ela era tããão bonita, que ela combinava taaaanto com você... E eu?? Eu também sou gente boa, eu também sou bonita, eu também combino com você. Ela é passado. Eu sou presente. E eu quero muito ser o <b><i><span class="Apple-style-span">seu</span></i></b> presente. Pra sempre.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Dá pra entender isso?</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-9358536644749444712011-11-11T02:50:00.000-08:002011-11-11T08:43:47.363-08:00RehabTodos os dias eu vivo a contradição de gostar de você e te achar um idiota. <div>Todos os dias eu tenho que escolher não gostar de você. </div><div>Todos os dias eu tenho que lutar para não deixar que o sentimento se sobreponha a minha razão.</div><div>Todos os dias.</div><div><br /></div><div>E acredite, isso é bem difícil.</div><div>Ponto.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-42993230619462994822011-10-16T01:24:00.000-07:002011-10-25T06:50:47.860-07:00Coming back<div style="text-align: justify;">...Aí a gente muda a nossa vida por causa de um cara. A gente deixa de acreditar em coisas em que acreditávamos, muda de bairro, de cidade, de estado, de país. Muda de comportamento, muda de amigos, muda o jeito de expor sentimentos. A gente muda acreditando que assim, desse novo jeito, as coisas finalmente darão certo. E aí, mais uma vez, a gente quebra a cara. Porque não interessa o bairro, a cidade, o estado e o país, ele sempre será ele e você nunca deveria ter deixado de ser você. Essa é a grande verdade. Se você precisa mudar por alguém, pode crer.... esse cara não vale a pena. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">P.S.: Quantas vidas eu vou ter que viver pra aprender isso?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Be yourself.</div><div style="text-align: justify;">Sejam todos bem-vindos ao Pra Que Mesmo?. Divirtam-se!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-1638629970545080802011-09-17T17:25:00.001-07:002012-03-18T21:31:56.682-07:00XXX<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%"><span class="Apple-style-span"><i><b>Antes de iniciar a leitura:</b><br />Boa parte deste texto foi censurada - já que todo mundo anda dizendo que me exponho demais por aqui - mas, na falta de algo que possa ser realmente publicado, coloco só um trechinho - e um trechinho do estilo "mais-paga-pau-impossível" rsrsrs<br />E sim, eu continuo muito de quatro pelo tal moreno alto. Mais e muito mais do que eu deveria até.</i></span><br /><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:150%">(...)<br />É estranho o que sinto por você. <span> </span>E o pior, essa coisa ao invés de diminuir, só aumenta.<span> </span>Incrível a capacidade de pensar<span> </span>em você em todos os momentos do meu dia... Você continua sendo o meu primeiro e último pensamento: quando abro os olhos, a primeira imagem que me vem é a sua, e antes de dormir, és<span> </span>a última coisa em que penso. No trabalho, em casa, na academia, não importa... <u><b>tu estás tão presente em meus dias que chego a sentir raiva de como posso não estar presente do mesmo modo e com a mesma intensidade nos teus, já que ultimamente a minha vida se resume a ti.<br /></b></u>(...)</p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-29368678116212107652011-09-10T14:34:00.001-07:002012-03-18T21:24:16.992-07:00Sobre pessoas inteligentes<p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Eu queria ser como algumas pessoas que conheço. Mas não sou.</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br />Conheço algumas pessoas que gostam e desgostam com facilidade. Gostam, gostam, gostam, maaaas, se acabam o namoro, desgostam. Simples assim. Eu demoro. Demoro uma vida pra admitir – pra mim e para os outros – que estou apaixonada. E quando acaba, demoro mais tempo ainda para desapaixonar. Mesmo sabendo que terminou o relacionamento, tenho dificuldades para me desvencilhar da pessoa ainda amada.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Talvez, essas pessoas que desgostam com facilidade também sofram, mas escolhem – todos os dias – não mais sofrer ou querer alguém que não as quer mais. E eu não consigo ser assim... Saudosa que sou, perco horas do meu dia pensando em tudo o que foi vivido, idealizando e pensando como tudo seria perfeito se ainda fosse perfeito. Pobre de mim.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">E estranhamente – ou infelizmente - quando eu olho ao redor, percebo que as minhas melhores amigas também são assim... E tenho pena da gente... Queria ser como aquelas outras, ou aqueles outros, que simplesmente partem de um relacionamento para outro em semanas. Podem até estar sofrendo, mas com certeza o sofrimento durará poucas semanas – ou dias - e ainda por cima não os impedirá de encontrar consolo nos braços de outros, que não os seres amados. Ah, como eu invejo essas pessoas inteligentes. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Exemplo prático: tenho um grande amigo que estava mega-ultra-super apaixonado... De repente, o romance subiu no telhado... Ele chorou horrores na primeira semana e na segunda já estava pronto para outra, marcando encontrinhos e curtindo baladinhas. Ele não deixou de amar de uma hora para outra, mas o fato de gostar de alguém que não o queria mais, não o impediu de sair e viver a vida sem a presença do ex. Assim que eu queria ser... mas eu não consigo! Por mais que eu saia de casa, passeie e viaje, meu coração fica lá, preso ao moço amado, endeusando a saudade imensa que ainda sinto dele. Conta a lenda que dor de amor se cura com outro amor, mas cadê disposição para procurar novos amores quando meu coração ainda está suspirando por alguém?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Nesse ponto eu queria ser mais macho: chorar três dias e ficar novinha em folha, pronta pra próxima. Mas logo nesse ponto, Deus me fez mulherzinha. Eu sei que todos os dias eu deveria fazer como as pessoas espertas: escolher não mais querer alguém que não me quer. Mas como? Conforme disse anteriormente, tenho dificuldade para me desvencilhar de pessoas queridas e, pra piorar, sou melodramática: adoro a dor de cotovelo, adoro o sofrer por amor, adoro o amor platônico, adoro essas coisas. Vai entender. <span> </span>Eu gosto de remoer, de sonhar, de pensar, de falar, de lembrar, de expor... Se me fosse possível escolher, talvez escolhesse trocar de amor com mais facilidade. Gostar, gostar, gostar. E quando terminasse, desgostar. Simples assim. Mas, do jeito que fui feita, a frase “partir pra outra” não faz o menor sentido... curto o meu luto por meses a fio, sem me incomodar, como os românticos das décadas passadas. A única explicação, então, é a ausência de um botão Liga/Desliga... Sou desprovida deste artefato. Infelizmente. Ou felizmente. Vai saber. É... realmente ainda tenho muito que evoluir...</p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-84527968198983199802011-08-21T16:02:00.000-07:002011-08-21T16:18:52.051-07:00Cavernas<p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Dizem os mais sábios que em uma relação há sempre aquele que domina e aquele que é dominado.<span> </span>Dizem também que por sermos assim, nunca devemos demonstrar por completo o que sentimos pelo outro. </p><p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">
<br /></p><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Dizia-me uma amiga que o homem conserva, até hoje, o instinto caçador que nele existe desde o tempo das cavernas. E isso significa dizer que ele, o homem, esse ser tão absurdamente primata, ainda hoje mantém o seu desejo por presas. Especialmente as novas.<span> </span>Ou aquelas que ele considera novas. Dizia-me ainda a tal amiga que nunca, jamais uma mulher deve deixar que o (seu) homem saiba o que ela sente por ele.<span> </span>Nunca, continuava ela, um homem pode saber que a (sua) mulher o ama acima de qualquer coisa e que por ele faria qualquer coisa. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Não acredito que isso seja um privilégio masculino, mas sim um privilégio (???) da raça humana. Todo ser humano, homem ou mulher, é assim. Basta saber que alguém estará sempre ali, à espera, para deixar esse serzinho de lado. Mesmo que inconscientemente. Afinal, ele sempre estará por ali mesmo. Porém, a qualquer sinal de desinteresse ou frieza, parece que o velho eu-primata ouriça os pelos e acende uma luz de alerta, deixando o tal ser dominante extremamente à mercê do outro, o dominado. As posições se invertem. Em outras palavras: se você caga pra alguém, esse alguém corre atrás de você; se você corre atrás de alguém, aí o tal alguém cagará para você. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">O ser humano é assim. Gosta daquilo que não tem. Pelo menos não por completo. O ser humano gosta da caça, da conquista, da busca. A partir do momento em que ele sente que tudo está na mais perfeita ordem, na mais perfeita paz, no mais perfeito controle, já era. É preciso o tempo inteiro estar buscando, estar com a pulga atrás da orelha, estar com aquela sensação de “será que ela(e) me ama mesmo?”. A dúvida, apesar de tudo, ainda é um grande fetiche, queiram vocês ou não. </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Veja, não estou aqui fazendo apologia à insegurança ou desconfiança. Longe disso.<span> </span>O que quero dizer é que não adianta ficar correndo atrás de ninguém o tempo inteiro. Isso cansa. Pode perceber: quanto mais se corre atrás de alguém, mas esse alguém escorrega pelos dedos. E por outro lado,<span> </span>quando se deixa um “quezinho” de dúvida, o ser amado, desejado, idolatrado sempre fica por ali, marcando presença e mostrando que sim, ele é o melhor que se pode conseguir em mil anos de evolução...</p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Ah, como seria bom se juntamente com a Teoria da Evolução das Espécies viesse também a Teoria da Evolução das Mentes... No fundo, homens e mulheres são seres ainda não muito racionais. Querem - e precisam - ser amados, mas se se sentem amados em tempo integral, se cansam e querem novas emoções. Querem e precisam amar, mas se amam, temem demonstrar esse sentimento.<span> </span>E se demonstram, correm o risco de afastar o outro ser envolvido. Se não demonstram, o risco é o mesmo... Oh, coisinha complicada essa!! </p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Qual a solução então? Não sei... O que tenho visto - e aprendido - é que quanto mais nos mostramos entregues, mais vulneráveis ficamos. E quanto mais vulneráveis, mais chances temos de nos machucar. Mas, me explica, como não ficar vulnerável quando o coração da gente está completamente tomado??? Essa pergunta eu também não sei responder... Talvez, mais uma vez, a solução seja o tal do meio termo... Nem tanto, nem tão pouco... Não correr tanto atrás, mas também não deixar de lado. Não paparicar o tempo tempo, mas também não deixar o outro desolado. Seria então a filosofia do Morde-Assopra?? Hum... Acho que o grande lance é saber dosar presença e a ausência, certeza e dúvida, entrega e resguardo... Maaas, alguém aí sabe como se faz isso??? Se alguém souber, ótimo. E se alguém não souber, bem-vindo ao clube! E quem descobrir, por favor, me conte... Ando realmente precisada... hehehe</p><p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">
<br /></p> <p class="MsoNormal" style="margin-right:-.05pt;text-align:justify">Um grande beijo e boa semana para vocês!</p>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-75665194524078507452011-08-18T10:22:00.002-07:002011-08-18T10:38:36.759-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3GnDmScGmHd213binK3HiLa7lgDh2aErqcbNlAevVsReAN3Ltd8L94J4vPuSHUZ_iT7pTeFwgdWx_BfXwoZAPjwSJybkWfQKWBlH8Bu1HAgD_D3HOr3se6UGvd8TEqPGidtkPP7fJCCE/s1600/pensamento.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3GnDmScGmHd213binK3HiLa7lgDh2aErqcbNlAevVsReAN3Ltd8L94J4vPuSHUZ_iT7pTeFwgdWx_BfXwoZAPjwSJybkWfQKWBlH8Bu1HAgD_D3HOr3se6UGvd8TEqPGidtkPP7fJCCE/s200/pensamento.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5642250315851002610" /></a><div>
<br /></div><div>
<br /></div><div style="text-align: center;">...Porque ele tem o beijo mais gostoso, o abraço mais aconchegante, </div><div style="text-align: center;">o sorriso mais safado e o jeito mais perfeito de me conquistar...</div><div style="text-align: center;">E é por isso que eu gosto tanto, tanto, tanto dele. </div><div style="text-align: center;">
<br /></div><div style="text-align: center;">
<br /></div><div style="text-align: center;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-51207066971881057272011-08-11T16:03:00.000-07:002011-08-11T16:07:49.299-07:00You don't understand<p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Descobri que o nosso problema é <i>timming</i>. Você é rapidinho demais e eu devagar demais. Eu demoro para entender, pra criar coragem, pra te olhar, pra responder... E você?<span> </span>Você olha, abraça, beija, fala e sai em uma fração de segundos. Você me deixa tonta e sempre me surpreende com suas frases desconcertantes. <span> </span>Como alcançar você? Como andar ao lado de alguém que está sempre com tanta pressa?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Eu demoro dois meses pra aceitar seu convite, uma semana para entender a sua jogada de charme, um dia inteiro pra praticar o que vou te dizer e cerca de duas horas pra escrever uma mensagem que eu nem vou enviar. <span> </span>Você, porém, tem gana, pressa. Está sempre correndo. <span> </span>Você não entende a minha maneira calma de comer, a minha mania de olhar pro lado antes de responder às suas perguntas, o meu jeito de querer ficar apenas encostadinha em você enquanto assistimos a um filminho infantil... Eu preciso desse tempo de aproximação, preciso para me sentir segura, mas você não entende. <span> </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Não entende porque pra você as coisas são velozes demais. Uma semana é tempo demais. Um dia é tempo demais. Trinta minutos é tempo demais. <span> </span>Você não tem paciência pra me esperar ou me deixar relaxar ao seu lado. E no meio tempo entre você se aproximar e eu permitir a aproximação, você já partiu pra cinco outras diferentes. Cinco outras que não esperam nada, que só enxergam a carne exposta. <span> </span>Sim, você tem pressa. Você não tem tempo a perder com alguém que demora tanto para decidir algo. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">O que você não entende é que eu já decidi, mas te contar a decisão demora mais alguns dias. Ou semanas. Ou meses. E eu queria que você entendesse que a minha lentidão é só medo. É medo do seu relógio ultra-sônico, medo da sua fugacidade, medo de ME permitir à sua presença.<span> </span>Medo de dizer um sim com todas as letras e depois me arrepender. <span> </span>Porque pra mim, presenças são importantes... E por isso eu gosto de ir com calma, porque não, eu não enxergo só a carne exposta. Eu enxergo você. Por inteiro... Mas isso você também não entende. A sua pressa nunca vai te deixa entender. <span> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify">
<br /></p>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-32741708784568133232011-08-09T05:12:00.000-07:002011-08-30T12:04:05.633-07:00O texto da discórdia<div style="text-align: justify;">Vai entender.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Em uma conversa despretensiosa com um colega de profissão, falávamos sobre a quantas anda o meu belo coraçãozinho. Eu sei, todo mundo sabe, que eu preciso que ele, o meu miocárdio, se recupere de uma vez por todas de todos os amores mal sucedidos pelos quais já passou. Eu confessei a ele, ao amigo, que estou até fazendo terapia para isso, e que já estou, inclusive, bem melhor. Que as feridas já não doem mais, maaaas, ainda tenho dificuldades em deixar que outros se aproximem do meu coraçãozinho machucado e arredio. Mesmo que seja para tratá-lo. Isso, conscientemente falando, é claro. </div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Fato é que de repente, mesmo com toda a minha guarda armada, me vi gostando de alguém novamente. Não me perguntem como isso aconteceu, mas aconteceu... Mas, eu, fechada como sempre, não tive certeza sobre o que queria com esse rapaz. Agi errado, meti os pés pelas mãos, fui ciumenta, mesmo não podendo ser, fiquei confusa. Me senti tão perdida quanto uma garotinha que de repente solta a mão da mãe em meio a multidão e não sabe mais pra onde ir ou como ir. Fiquei realmente perdida. Perdida e com um sentimento estranho morando dentro do peito que eu não sabia como lidar. Mas, deixei de me sentir sozinha. E vi que sentir era bom. </div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Um dia, eu parei e me dei conta. Como foi que esse sentimento brotou aqui dentro? Em qual momento eu permiti que ele, o tal rapaz, entrasse e transpusesse a barreira que eu coloco em volta de mim? E aí, eu descobri que não, eu não permiti. Mas ele sim conseguiu o feito. Incrivelmente, ele conseguiu passar pela cerca de vidro que há em volta do meu coração. E nem foi por querer, que fique claro. Simplesmente conseguiu... Sabe-se lá como, ele achou um buraquinho e conseguiu passar por ali. Não por inteiro, de uma só vez... mas aos pouquinhos, dia após dia. Por não saber o que se passava aqui dentro, ou ainda, por não saber que havia uma cerca, ele foi entrando. Achou uma passagem e entrou. Simples assim. E aí, eu conversei com a minha terapeuta. Como isso aconteceu? Por que ele conseguiu o que tantos outros não conseguiram? E por que logo ele, tão errado? E ela me respondeu com cara de paisagem: ele não teve medo, só isso. Ele simplesmente fez. </div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Esse rapaz em questão não me tratou como "a-linda-princesa-intransponível", como "a-pobre-mocinha-enfeitiçada-que-não-consegue-amar", como a "donzela-que-precisa-curar-o-coração-antes-de-amar-novamente". Não, ele ignorou - literalmente - tudo isso e me arrancou do meu lugar comum, sem muitas perguntas ou questionamentos ou esperas. Ele simplesmente me puxou pra fora da minha casca e me conquistou. Mesmo que tenha sido pra nada, ele me conquistou. E eu, mais uma vez, do alto da minha descrença, vi que sentir era bom.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">E por que estou contando tudo isso? Porque, voltando lá no início do texto, na conversa com o amigo, o colega de profissão, ele me disse que estaria na porta esperando por mim quando eu estivesse pronta. E eu pensei em tudo isso que contei aí em cima: na espera e na não espera. Pensei no entrar sem pedir permissão... E pensei no quanto esperar por mim pode ser complicado. E acredite, não é por querer. </div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Tenho um coração realmente machucado. Aliás, nem tenho um coração inteiro... tenho vários caquinhos que, aos poucos, vão se juntando e formando um coração novo, com algumas cicatrizes, eu sei, mas aos pouquinhos e do jeitinho dele, apresenta uma melhora. Mas, não, ele ainda não está abrindo as portas e convidando para uma festa de inauguração. Cheguei a conclusão de que se alguém realmente me quiser, não vai poder ficar simplesmente esperando na porta, esperando que eu abra... cheguei a conclusão de que se alguém realmente me quiser, terá que ir além: terá que entrar, mesmo sem o convite. Deverá achar uma brecha, pular janela, até mesmo arrombar a porta, se for necessário. Porque eu, neste momento, por conta própria, não vou abrir meu coração pra ninguém. Agora, se alguém conseguir entrar, será muito bem-vindo.</div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Entendam, não é uma escolha minha... é só uma questão de receio. Ou medo. Ou tempo. Sei lá. </div><div><div style="text-align: justify;">Fato é que eu <b>preciso</b> (veja bem a escolha do verbo) de alguém que tenha essa coragem: de entrar simplesmente e encontrar um cantinho aqui dentro e transformar esse cantinho num cantão. O cara que tiver peito pra isso leva o coração da mocinha que vos escreve. E eu, que já vi que sentir é bom, até agradecerei se isso vir a acontecer. </div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Mas e agora, depois de dito tudo isso, será que alguém AINDA se habilita??</div></div><div style="text-align: justify;">
<br /></div><div style="text-align: justify;">Beijos e boa semana para todos!</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-75024627847877778122011-07-23T23:13:00.000-07:002011-07-24T00:30:27.496-07:00Efeito Dominó<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyvqTLvlzRJGdQdvHNrHDt-W0HawFGZNc2YRSdVb3qiTI6h_T4fgRdKNtKKG05DURgs3cDTVGOykcsN4Ad0z_zT3kEEQR1OKP_Nh5qbRhV2pZxfEv-Ov8pa_pydyU_ZO6UkRHN6wg5sFo/s1600/escolha.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 118px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyvqTLvlzRJGdQdvHNrHDt-W0HawFGZNc2YRSdVb3qiTI6h_T4fgRdKNtKKG05DURgs3cDTVGOykcsN4Ad0z_zT3kEEQR1OKP_Nh5qbRhV2pZxfEv-Ov8pa_pydyU_ZO6UkRHN6wg5sFo/s200/escolha.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632813333505897858" /></a><div style="text-align: justify;">A vida é uma coisa <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">muito</span> inexplicável mesmo...</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Hoje ouvi duas amigas. Em momentos diferentes. Falando sobre assuntos diferentes. Aliás, elas nem se conhecem e vivem a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">quilômetros</span> de distância uma da outra. Mas, as duas me fizeram pensar em como a vida da gente é muito louca. E louca não no sentido ruim da palavra, mas no sentido de que ela dá umas reviravoltas que nem mesmo a gente espera ou entende. E ela parece brincar com a gente o tempo todo. Uma espécie de programa de auditório, onde nós fazemos as escolhas e ela, a vida, nos dá o <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">prêmio</span>.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fiquei pensando sobre isso. Pensando em como um simples ato pode mudar tudo. E tudo não só na nossa vida, mas na vida de muita gente que está ao nosso redor e na vida de gente que nem chegamos a conhecer. Um não - ou um sim - que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">você</span> dá lá trás, vai modificar uma série de coisas lá na frente. Me vem à cabeça uma imagem de efeito cascata quando penso nisso... Quase vejo as milhões de cenas sendo modificadas por uma única <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">decisão</span> - pensada ou <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">não</span> - que foi tomada. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O não que você deu pra aquele menino fez com que ele buscasse consolo no colo de outra menina. Menina esta que aceitou o colo. Pronto. Uma palavra foi o bastante, mudou o destino de vocês três. Vão se apagando, então, as imagens de vocês dois como num filme sendo rebobinado... Ele <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">não</span> mais passeou de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">mãos</span> dadas com <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">você</span>, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_9">não</span> mais te beijou no <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_10">portão</span> de casa, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">não</span> mais disse que te amava naquela primeira noite juntos. E por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">consequência</span>, outro filme começou a se desenrolar... Ele beijou a outra menina. E eles namoraram, noivaram, casaram. E eles fizeram aniversários de casamento, tiveram filhos, envelheceram. E você, no seu filme paralelo? Você cresceu, morou em <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">vários</span> lugares, se tornou uma mulher <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">independente</span>, amadureceu, namorou outros, separou-se. Destinos mudados porque lá <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">trás </span> você disse aquele <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_18">não</span>. Mas, e como teria sido se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_19">tivesse</span> dito um sim? Todos os <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_20">abraços</span> e beijos, todas as juras de amor, todas as festas que vocês foram como casal, tudo isso teria sido real. Mas em <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_22">compensação</span>, todas as suas festas de faculdade, todos os meninos que você beijou e se apaixonou, todas as pessoas e lugares que você conheceu, nada disso teria existido <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">também</span>... E então, como saber qual a melhor escolha? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E se <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_26">pudéssemos</span> prever quais as <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">consequências</span> dos nossos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">atos</span> e assim mudar o rumo da nossa vida? E se EU <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_29">não</span> tivesse dado aquele beijo naquele ô<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">nibus</span>? <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_31">Não</span> teria me apaixonado, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_32">não</span> teria largado o lugar onde eu vivia, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_33">não</span> teria feito tantos planos, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_35">não</span> teria mudado pra <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_36">Florianópolis</span>, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_37">não</span> teria conhecido <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_38">tantas</span> coisas que eu conheci. Mas eu dei o beijo. Eu me apaixonei, eu acreditei, eu também andei de mãos dadas, eu jurei amor eterno, eu tive uma vida em comum com alguém. Repito: é uma cascata, um efeito dominó... Um "E SE" muda tudo. Na minha vida, na sua, na vida de tanta gente. Pessoas nasceram e outras deixaram de nascer por um simples ato nosso. Incrível isso, mas é verdade. Seria esse o tal do livre arbítrio contrário ao destino já escrito nas estrelas?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Cada escolha, um renúncia. A única coisa certa nisso tudo é que não dá pra prever o que virá depois e a graça é justamente essa. Essa é a grande ironia da vida: ser uma caixinha de <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_44">surpresas</span>... É o animador fazendo você escolher a todo momento entre o sim e o não, entre o certo e o errado, entre o ir ou ficar. E você sempre ali, torcendo pra fazer a melhor escolha, pra tomar a melhor decisão. No final das contas, o grande lance é escolher e apostar que sua decisão dará certo. E mais do que isso, é FAZER dar certo a escolha que você fez, sem mágoas, rancores ou remorsos. É olhar pra trás e ver o lado bom de tudo o que aconteceu. É principalmente viver, como se daquela escolha dependesse a sua real felicidade. Porque até onde sei, realmente depende. Afinal, a vida é feita de escolhas. E ser feliz também é uma decisão. Diária, inclusive.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 51); font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; "><p style="padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 1.8em; padding-left: 0px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; font: normal normal 400 80%/18px Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; ">"Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é. A escolha é sua." <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_46">Martha</span> Medeiros</p></span></div><div style="text-align: justify;">Pensem. Escolham. Decidam. Sejam felizes. </div><div style="text-align: justify;">Um grande beijo e boa semana!</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6408755521148921183.post-61455785597748307162011-07-22T09:09:00.000-07:002011-07-22T14:34:37.756-07:00Crise dos Trinta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcKpmAPwwHnSnBuHG_3WE9Ho3aV6Clr6RmytpCM6atHz4pl171dB7W4pRZXyn_rJ18kdGzsafVyrIf0FzG5tVbulblehh5m3UpPBjjy0C3d1CSS83q4LdUHz_9c3VSgC-UMhtgZYxv1n0/s1600/beleza-1.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcKpmAPwwHnSnBuHG_3WE9Ho3aV6Clr6RmytpCM6atHz4pl171dB7W4pRZXyn_rJ18kdGzsafVyrIf0FzG5tVbulblehh5m3UpPBjjy0C3d1CSS83q4LdUHz_9c3VSgC-UMhtgZYxv1n0/s200/beleza-1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632291688343707602" /></a><div style="text-align: justify;">Oi.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Contei que eu fiz aniversário? Pois é, eu fiz. Incrível como os anos têm passado tão rapidamente... Lembro que quando comecei escrever aqui eu não tinha nem 30 e agora já passei dos... Às vezes, fico pensando: a idade mudou, mas e na minha vida, o que mudou? E pensar nisso me deixa muito tensa porque sinceramente não tenho visto grandes mudanças, além das rugas que insistem em aparecer no meu rosto dia após dia e nos fios brancos que me obrigam a ficar cada vez mais loira... rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Cara, envelhecer é horrível. Não me venham com esse papo de que não é, porque é sim. Eu odeio ver que a cada dia que passa minha pele fica com menos firmeza, que meu rosto se torna mais marcado e que meus cabelos se tornam mais brancos. ODEIO! E sabe o que é pior? É pegar fotos de três anos atrás e ver que essas mudanças se instalaram literalmente de uma hora para outra. Isso é o pior de tudo... </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Aí, semana passada, estávamos discutindo sobre isso, sobre a diferença entre idades. E uma amiga dizia que ela via muita diferença na mulher de 40 anos. Dizia ainda que é impossível não notar diferença entre uma mulher de 40 e um cara de 35, coisa que, segundo ela, já não acontece quando a mulher tem 30 e o cara 25. Eu discordei, óbvio. Porque, ao meu ver, essa mudança drástica já aparece nos 30. Quando vejo uma mulher de 30 e um cara de 25, mesmo que seja eu e o meu gatinho, vejo uma incrível diferença entre eles. Acho que quando a mulher faz 30 anos, um outdoor passa a ser visualizado em sua testa dizendo "TENHO TRINTA". E isso não só comparando com meninos de 25, não... Tenho amigas que ainda estão na casa dos 20 - mesmo sendo 26 ou 27 - e vejo uma diferença incrível entre elas e o time das trintonas, do qual eu faço parte.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Claro que não estou falando de cabeças (ou estou?), estou me referindo ao físico mesmo... Apesar da minha amiga dizer que se acha muito mais bonita hoje, aos trinta, eu ainda insisto na tese de que são belezas muito diferentes... Não dá pra comparar a beleza de uma guria de 20 com a de uma mulher de 30. A maturidade também é bonita em alguns aspectos. Mas, especificamente agora, neste relato, estou falando sobre diferenças que noto em meu corpo, na minha pele, no meu cabelo, no viço... E são essas diferenças que acho cruéis. E nesses aspectos, nem adianta reclamar, claro que as mocinhas de 20 ganham... As de trinta ganharão em outros, como independência, liberdade sexual, grana e blá blá blá.... rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Geralmente, as pessoas me dão 28 anos, e se fosse pela minha idade mental, sei que teria até menos que isso aí. Mas quando eu me olho no espelho ou vejo o meu reflexo até mesmo na tela do notebook, sei que estou longe dessa idade... As minhas marcas de expressão insistem em me dizer que já vivi alguns anos a mais que 28.... E outra, às vezes fico pensando que estou em uso há mais de trinta anos e que só esse fato insólito já me transforma em um ser velho. Aff. E quando estou realmente deprimida com esse assunto, o tal do Sérgio Reis dá o tiro de misericórdia dizendo: "Ela é madura / já tem mais de trinta anos / mas para mim o que importa é a pessoa / não interessa se ela é coroa / panela velha é que faz comida boa". Porra, Serjão! Coroa com trinta anos?? Será que alguém já mandou ele se ferrar??? rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fato é que a idade chega pra todo mundo. Pra quem tem grana, esticar é a solução. Pra quem não tem, como eu, a solução é... ainda não sei. Talvez, eu devesse parar de me envolver com os novinhos de 25 e devesse começar a sair com homens de 38, 40... Quem sabe assim eu me sentiria mais nova... Afinal, nem mentir idade tá dando mais... Passei dois anos fazendo trinta anos, acho que agora não dá mais pra enrolar, a galera já percebeu... Vou começar então a dizer que fiz 31... Será que cola? rs</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bom final de semana pra todos!!</div><div><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com7