quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sobre plantas e afins

Como eu disse no Twitter, a melhor (e a pior) coisa no ser humano é a capacidade que ele tem de surpreender. O problema é que, geralmente, surpreende-se por coisas não muito legais.

Ok, eu não sou o tipo de pessoa que corre atrás de ninguém, e isso vocês já devem ter percebido. Prefiro perder por W.O. a ficar enchendo o saco de alguém com as minhas carências e infantilidades. Pois bem. Sendo assim, não costumo fazer muita questão de que as pessoas corram também atrás de mim, e que isso fique bem claro. Sinceramente não faço. Sempre pensei que relacionamento é uma via de mão dupla, ou ainda efeito espelho, sacas? Então... Como sou assim, não esquento muito quando percebo que algumas pessoas não estão numa nice. Entendo mesmo. E por isso respeito os momentos alheios até que o ser em questão queira falar sobre determinada coisa. Ou não.
A questão é que tudo tem limite. Tipo, eu não me importo se num dia que você não está legal, você não falar comigo. Não me importo mesmo. Tem dias em que eu também não quero falar com ninguém. Mas se isso acontece semanas a fio, eu vou estranhar. Mas nunca, jamais, procurarei saber o que aconteceu.
Porém, se você fala comigo em uma semana e em outra não, e aí volta a falar de novo e logo em seguida, para novamente, e aí depois volta de novo.... ah, eu te garanto: eu vou me enfezar. Não que pra mim seja algo mto dificil de lidar, mas o que não vou admitir é ser tratada como uma samambaia que você fala quando tem vontade e não fala quando não tem. Que fique bem claro: eu não sou uma planta. Olha, é muito difícil eu cortar relações justamente porque eu sou relax nesse sentido... Não exijo atenção o tempo inteiro, não exijo "oi" diário, não exijo abraços nem beijos... Em outras palavras, eu não ligo pra muita coisa. Mas tem uma coisa que eu exijo: respeito.
Mas, como já disse uma vez, tudo o que acontece na nossa vida é com o nosso consentimento - ou não é? Eu me permito ser magoada ou não, eu me permito ser amada ou não, eu me permito ser enganada ou não, e por aí vai. Logo, eu me permito ser tratada como uma pteridófita. Ou não.
E eu ando meio de saco cheio de ser depósito de carências e frustrações alheias. Eu não tenho filho e nem tenho marido. Eu tenho 4 cachorros e só. Eu não sou obrigada a ficar aturando TPM de ninguém, do mesmo modo que ninguém é obrigado a aturar a minha (e olha que a minha é fuderosa). Eu não tenho culpa se o ser humano deposita sonhos e constrói planos em cima do outro... não tenho culpa mesmo. O que não vou admitir é neguinho depois enchendo o meu ovário porque não deu certo... por acaso alguma vez pediu a minha opinião? Alguma vez OUVIU a minha opinião ? Então não venha me amolar agora. Só digo uma coisa: eu não sou modelo pra ninguém e nem mesmo sirvo de exemplo. Tô cansada dessa coisa de ficar sempre respondendo pela frustração do outro... eu não me entendo nem com as minhas próprias frustrações, quem dirá lidar com as de terceiros.
A questão é: eu vivo a minha vida. E se você quiser fazer parte dela, tem que gostar de adrenalina. Eu não escondo nada de ninguém, não tenho medo de cara feia e nem muito menos meço palavras para dizer o que eu penso... Então, pra que me cobrar se eu nunca te prometi o infinito azul do céu?
Hoje duas cenas me chamaram a atenção e as duas tinham o mesmo fundo musical. Nas duas, pessoas se magoaram porque não correspondi as suas expectativas. Agora me diz: que expectativas eu prometi? Vamos repensar um pouco: quem as criou ?? Ah tá... só para manter a ordem no raciocínio.
Bom, o lance é o seguinte. Eu não sou uma planta e eu não vou mais admitir que pessoas falem comigo qdo têm vontade e/ou depois simplesmente finjam que nada aconteceu. Porque eu não tenho plantas justamente porque não tenho saco para adubá-las e nem muito menos conversar com elas todos os dias. Quer saber a real? A gente planta e cultiva certas sementes e depois não dá conta das árvores que nascem e crescem, essa é a verdade. E aí, sem saber onde enfiar uma árvore gigante, enfia embaixo do tapete do outro. Só que no meu tapete não tem mais espaço. Quer saber ? Vá podar você a sua própria árvore...

Já dizia a minha mãe: o mal a gente corta pela raiz.

5 comentários:

Camila disse...

Não comentei porque fiquei com medo de vc pensar q eu sou uma dessas pessoas que só falam de vez em quando.... =)
Adorei o texto
Bjão

Elem disse...

Imagina, Camila....Vc sempre fala.. rs

Aliás, que fique claro, eu ter esse jeito não significa que eu não amo todos aqueles que estão sempre comigo. Falando ou não... amo todos!

Aline C. disse...

Ai, me vi no texto agora. Sim, com duplo sentido.
Sendo a pessoa que diz, e você dizendo para mim.
srsrs,
beijos! te amo

Luuana disse...

Sério...nao foi para mim não é?
te amo, beijooo

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